Em 2016, o estado fechou o ano com 490 casos confirmados, segundo a pasta que cuida da saúde em Minas. A SES/MG informou que está atuando diretamente com as autoridades de Lavras supervisionando as atividades estipuladas pelo Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral (PVCLV).
Entre as ações desenvolvidas, estão a investigação epidemiológica do caso humano, a disponibilização de testes diagnósticos e medicamentos usados no tratamento, vigilância e controle dos cães, que são o reservatório da doença, controle químico e manejo ambiental do vetor – o mosquito palha –, treinamento dos profissionais de saúde, além da disponibilização de informações sobre a doença à população.
Essas ações foram desencadeadas a partir da última segunda-feira. O controle e vigilância dos cães inclui o teste sorológico para os animais, com a eutanásia daqueles bichos que apresentarem reação a esses exames.
No caso de Lavras, todos os cães encontrados no Bairro Morada do Sol II, onde foi registrado o caso confirmado, estão sendo testados para a leishmaniose. Aqueles animais que apresentarem resultado positivo para a enfermidade serão encaminhados para a Universidade Federal de Lavras (Ufla), onde serão sacrificados.
Conforme a prefeitura da cidade, foram colocadas armadilhas na região de moradia da paciente para confirmar a presença do mosquito transmissor da doença, que na maioria dos casos é Lutzomya longipalpis. Quem transmite é a fêmea do inseto, popularmente conhecido como mosquito palha.
Segundo o Ministério da Saúde, esses insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e suas asas permanecem eretas e semiabertas em posição de repouso.
A moradora que desenvolveu a doença passou por tratamento e já recebeu alta médica. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras comunicou a prefeitura do caso depois que a paciente apresentou alteração nas funções do fígado. Felizmente, o tratamento fez efeito e ela já está em casa..