Conforme as investigações da PC, Cleiton teria ordenado ao grupo a morte de um rival no tráfico de drogas, conhecido como Pablo. Por não encontrarem o alvo, os jovens decidiram então executar Robert, também integrante da gangue rival. Ainda de acordo com informações da polícia, Cleiton é suspeito de participar do homicídio da mãe de Pablo, em fevereiro de 2014, devido a disputa por pontos de venda de drogas na região de Venda Nova.
"Cleiton é um dos criminosos mais perigosos da região de Venda Nova, constando contra o suspeito oito mandados de prisão, sendo que ele estava foragido da polícia há mais de dois anos", detalhou Sérgio Paranhos, delegado que coordenou as investigações. Lucas Henrique Santos Cunha, de 21 anos, também suspeito de participação no homicídio de Robert, está foragido. Na operação também foram apreendidos uma arma com numeração raspada, munição, balança de precisão, substâncias semelhantes a cocaína e maconha, além de um documento de identidade falso.
Relembre o caso
No dia do crime, os suspeitos estavam em um carro à procura de Pablo, a fim de executar o rival. Mas ao passarem pela região, se depararam com Robert, também integrante da gangue da qual Pablo fazia parte. Ao avistar Robert, grupo desceu do carro e ordenou que testemunhas fugissem do local. Segundo as investigações, foi nesse momento que Lucas de Moura disparou diversas vezes contra a vítima. Gabriel não conseguiu atirar, uma vez que sua submetralhadora travou. As asmas teriam sido fornecidas por Cleiton. Lucas Henrique foi apontado como o condutor do veículo.
Após a prisão, Lucas de Moura assumiu a autoria do crime e contou que a ordem para o homicídio do rival Pablo, teria partido de Cleiton. Lucas afirmou ainda que foi obrigado a participar da ação criminosa devido a dívidas de drogas contraídas com Cleiton. À época, a equipe de policiais civis que esteve no local, logo após a ocorrência do homicídio, foi recebida a tiros por criminosos da região.