A Polícia Militar prendeu na manhã deste sábado dois homens acusados de ganhar mais de R$ 1 milhão com a venda de baterias roubadas de torre de celular. As peças, semelhantes às de caminhão, são usadas para manter as torres de telefonia em funcionamento. A dupla negociava as baterias para a montagem de caixas de som de veículos.
De acordo com o sargento Flávio Martins, do Batalhão Rotam, Murilo Paulo Alves, de 30 anos, e Leandro Luciano dos Santos, de 26, usavam uniformes da Oi ou da Vivo para ter acesso às áreas restritas. Com base em boletins de ocorrências registrados, eles seriam responsáveis pelo furto de pelo menos 1.148 baterias. Cada uma tem o valor de R$ 1 mil.
Durante patrulhamento, a equipe do sargento recebeu informações da central de monitoramento de uma operadora de um furto numa torre em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um dos carros usados na ação foi filmado e uma das baterias, que tem GPS, acusava deslocamento para o Bairro Ouro Minas, na Região Nordeste da capital. Nessa sexta, já havia sido registrado o furto numa torre localizada na esquina das ruas Piuaí e Gonçalves Dias, no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de BH.
O militar informou que o flagrante foi feito quando Murilo e Leandro chegavam numa casa no Bairro Ouro Minas e se preparavam para levar o material para um segundo local. Segundo a PM, os dois suspeitos têm passagem pela polícia. Com eles, foram apreendidas 13 baterias e três carros usados nas ações – uma Saveiro, um Astra e um Uno.