Segundo a nota divulgada pela Fundação Renova – criada pelas empresas Samarco, Vale e BHP Billiton – "a proposta teve a aprovação com a presença de 80% das famílias elegíveis, sendo que o quórum mínimo acordado era de 75%." Cerca de 190 famílias participaram da assembleia geral no o Centro de Convenções de Mariana.
A proposta consiste em preservar as características originais e os aspectos patrimoniais, urbanísticos e culturais, sobretudo em relação à vizinhança. Após a aprovação do projeto urbanístico, a Fundação Renova dará continuidade ao processo de reassentamento.
A Fundação informa, ainda, que o próximo passo é transformar o desenho em projetos detalhados com rede de esgoto, ruas, entre outros. Toda a documentação feita pela Fundação, além do decreto de urbanização concedido pela Câmara Municipal, será protocolada na Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). Concedida a licença ambiental, a expectativa é que a terraplanagem tenha início no mês de julho.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) acompanhou o trabalho de diálogo entre os moradores, a comissão de representantes e a Cáritas, assessoria técnica que os auxilia nas decisões relacionadas ao reassentamento. Agora, deverão ser trabalhadas as questões específicas de cada família.
A Fundação informa que "para isso, é preciso fazer um plano de atendimento individualizado com base em um levantamento de dados socioeconômicos e de uso e ocupação das propriedades. A melhor forma para concluir essa próxima etapa será discutida com a assessoria técnica e a comissão dos impactados." .