O número de mortes por febre amarela em São Paulo subiu para seis. Do total, quatro óbitos são de pessoas que começaram a sentir os sintomas da doença depois de visitar Minas Gerais. Os dados foram apresentados na tarde desta segunda-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/SP). O assunto foi discutido durante reunião de prefeitos paulistas.
Ainda estão sendo investigados 17 casos que pessoas com suspeita da doença. Dessas, quatro são do interior de São Paulo. O restante são de Minas Gerais, Pará e Amazonas. Em 2016 foram confirmadas duas mortes pela doença: uma em abril, no município de Bady Bassit, cujo local provável de infecção foi na chamada “Mata dos Macacos”, no município de São José do Rio Preto; e outra em Ribeirão Preto, também em área próxima à mata.
Outra preocupação é com a morte de macacos. Desde o ano passado, segundo a Secretaria de Saúde, foram confirmadas 24 epizootias, situação de adoecimento ou óbito de primatas com suspeita de febre amarela. Ao todo, 31 primatas morreram nas regiões de Ribeirão Preto, Barretos, Franca e São José do Rio Preto.
(RG)