A estrutura foi desmontada pois chegou ao fim o contrato de dois anos entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), autarquia federal responsável pelo Anel, e a Ferpa Engenharia, empresa dona da estrutura provisória que existia no local.
A companhia até tinha a possibilidade de renovação por mais dois anos, segundo o Dnit, mas como não está em dia com o cadastro do órgão nacional, acabou impossibilitada de estender o vínculo.
O resultado é a retirada da estrutura, que já tinha ficado cinco meses longe dali entre outubro de 2014 e março de 2015, quando um caminhão atingiu a passarela e fechou o Anel Rodoviário por sete horas, dando mais um exemplo da engenharia de paliativos que se tornou a rodovia mais movimentada de BH.
O Dnit informou, via assessoria de imprensa, que o órgão está estudando que tipo de passarela será colocada no local e qual será a modalidade de contratação, ainda sem prazo definido. Em 2009, O Ministério Público entrou na Justiça pedindo que o Dnit fosse obrigado a colocar uma passarela no local, em virtude do alto índice de atropelamentos na região.
Em novembro de 2011, a Justiça obrigou o Dnit a atender a solicitação do MP, o que só foi efetivamente atendido um ano depois, em novembro de 2012, quando a travessia foi inaugurada. Ela funcionou quase dois anos até ser destruída por um caminhão, em outubro de 2014. Cinco meses depois foi reinaugurada, mas agora foi novamente desmontada por conta do encerramento do contrato..