Pedrosa considera boa a taxa projetada de 40% de ocupação dos hotéis de BH, que oferece cerca de 22 mil leitos. “Se tivermos cerca de 5 mil hóspedes no carnaval, será ótimo, pois a festa daqui atrai basicamente moradores da região metropolitana”, disse o presidente do Sindhorb-BH. Ele lembrou que o movimento maior em BH ocorre a partir de março, com crescimento superior a 50%, pois começam as feiras e outros eventos de negócios na cidade.
Em data a ser marcada, Pedrosa vai entregar ao prefeito Alexandre Kalil 12 propostas para incrementar o turismo na cidade, de forma a melhorar também a ocupação dos hotéis, bares e restaurantes: participação nas principais feiras nacionais e internacionais de turismo; redução da carga tributária nos empreendimentos do setor Hoteleiro – alíquota de Imposto sobre Serviços (ISS) – 5% para 2%; isenção do ISS para inscrição nos congressos e feiras; promoção do destino nos principais emissores nacionais e internacionais, podendo usar estrutura da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), com representantes lotados em diversos países, foco nas ações nos destinos para onde há voos diretos saindo do Aeroporto Internacional de Confins (Panamá, Estados Unidos, Portugal, Argentina e em breve Chile e Uruguai) e abertura dos voos no aeroporto da Pampulha (ponte áerea) Rio de Janeiro/São Paulo/Brasília.
Entre as propostas do Sindhorb-BH estão ainda: aumento e melhoria dos centros de convenções de BH e região metropolitana; criação do ônibus turístico circulando nos principais atrativos; maior investimento nos centros de informações aos turistas; fortalecimento do “cluster região metropolitana” – venda em conjunto com Nova Lima, Rio Acima (Cidade das Águas), Matozinhos, Inhotim, em Brumadinho, Contagem, Betim, Vespasiano e Lagoa Santa, investimento na divulgação do parque cervejeiro de BH e região, investimento nas cidades-polo mineira divulgando pacotes de turismo cultural para cidade.
EVENTOS
Na avaliação de Pedrosa, a Belotur tem feito um bom trabalho para melhorar o carnaval, tanto em organização dos desfiles de blocos como em infraestrutura. “Mas acho que ainda falta banheiro para atender a todo esse público”, acredita o dirigente, diante do número de 9 mil unidades que serão colocadas à disposição dos foliões. Para ele, no entanto, é preciso atenção aos eventos privados, que também atraem muita gente. “BH não tem mar, tem bar. É a capital nacional dos bares, um grande polo gastronômico, com 14 mil pontos de venda, distribuídos em 50 tipos de atividades (bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias, churrascarias e outros”..