Enquanto o número de mortes pela febre amarela não para de subir em Minas Gerais, a tentativa de frear avanço da doença no país será com o reforço de vacinação nos estados que já apresentam casos. O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou ontem o repasse de aproximadamente R$ 40 milhões para os municípios afetados pelo maior surto desde 1980 – último dado disponível na série histórica de acompanhamento da virose feito pelo Ministério da Saúde.
Do montante, R$ 13,8 milhões serão empregados no reforço de imunização e R$ 26,3 milhões vão para ações de vigilância em saúde e ações de prevenção. O governo federal anunciou ainda ressarcimento para prefeituras que adotaram ações urgentes para conter o avanço da enfermidade. Em Minas, balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou mais casos fatais causados pelo vírus, elevando total de óbitos para 51.
Com o reforço na vacinação, o ministério espera diminuição no número de notificações da doença. “É uma curva que ocorre de forma simultânea. Estamos dando segurança para os municípios realizarem as coberturas vacinais e dando garantias de que vamos ressarcir os esforços. Os prefeitos estão respondendo, principalmente da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro, então vamos aguardar que os registros caiam”, afirmou Ricardo Barros. Os 256 municípios que receberão a verba ficam em Minas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.
Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde informa ter enviado 8,2 milhões de doses extras de vacinas para cinco estados, dos quais Minas recebeu 3,5 milhões. O montante é um adicional à vacinação de rotina do Calendário Nacional, repassada mensalmente aos estados, que totalizou 650 mil no mês de janeiro, segundo a pasta.
No estado, a cobertura vacinal das cinco unidades regionais de saúde mais afetadas pela febre amarela – Coronel Fabriciano, Diamantina, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni – é de 90%. Em 2016, essa cobertura foi de 48%. Dados do Ministério da Saúde mostram que em todo o país foram registradas 857 notificações da doença. Do total, 149 foram confirmados e outros 667 estão em investigação.
Em relação às mortes, foram 135 notificações, 52 confirmadas e outras 80 em investigação. “A maioria das mortes é do público masculino, com idades entre 31 e 70 anos. Isso mostra e ratifica quem está sob o risco: homens, normalmente trabalhadores rurais e que desenvolvem atividades em locais mais perto de matas”, disse o ministro. Ele estará em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, hoje, para se reunir com prefeitos de cidades atingidas e anunciar repasse de recursos.
Os dados nacionais reforçam a gravidade da situação em Minas Gerais, que concentra a esmagadora maioria dos casos. Neste ano, foram computadas no estado 128 mortes suspeitas da doença, das quais 51 já foram confirmadas e outras 77 ainda são investigadas. Os números vêm subindo a cada dia. Até ontem, foram 777 notificações da doença, aumento de três em relação a quarta-feira. Na comparação com o início da semana, a alta foi de 65 registros.
Do total, 138 diagnósticos foram confirmados. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a maioria dos casos suspeitos teve início dos sintomas entre 8 e 14 de janeiro de 2017. O número de cidades com casos suspeitos também subiu. Agora são 61, incluindo dois casos em que o local de infecção ainda é apurado. Do total, 31 municípios tiveram a confirmação da doença. A região mais afetada é o Leste de Minas. Ladainha (20), Itambacuri (14), Teófilo Otoni (12) e Novo Cruzeiro (11) lideram em número de mortes investigadas.
Apesar do aumento de mortes no último balanço, o secretário de estado da Saúde, Sávio Souza Cruz, avalia que o avanço de casos começa a perder velocidade. “Observamos um declínio na entrada de novos casos, sinalizando que toda essa operação de guerra montada pelo governo de Minas vem tendo efeito”, afirmou.
Do montante, R$ 13,8 milhões serão empregados no reforço de imunização e R$ 26,3 milhões vão para ações de vigilância em saúde e ações de prevenção. O governo federal anunciou ainda ressarcimento para prefeituras que adotaram ações urgentes para conter o avanço da enfermidade. Em Minas, balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou mais casos fatais causados pelo vírus, elevando total de óbitos para 51.
Com o reforço na vacinação, o ministério espera diminuição no número de notificações da doença. “É uma curva que ocorre de forma simultânea. Estamos dando segurança para os municípios realizarem as coberturas vacinais e dando garantias de que vamos ressarcir os esforços. Os prefeitos estão respondendo, principalmente da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro, então vamos aguardar que os registros caiam”, afirmou Ricardo Barros. Os 256 municípios que receberão a verba ficam em Minas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.
Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde informa ter enviado 8,2 milhões de doses extras de vacinas para cinco estados, dos quais Minas recebeu 3,5 milhões. O montante é um adicional à vacinação de rotina do Calendário Nacional, repassada mensalmente aos estados, que totalizou 650 mil no mês de janeiro, segundo a pasta.
No estado, a cobertura vacinal das cinco unidades regionais de saúde mais afetadas pela febre amarela – Coronel Fabriciano, Diamantina, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni – é de 90%. Em 2016, essa cobertura foi de 48%. Dados do Ministério da Saúde mostram que em todo o país foram registradas 857 notificações da doença. Do total, 149 foram confirmados e outros 667 estão em investigação.
Em relação às mortes, foram 135 notificações, 52 confirmadas e outras 80 em investigação. “A maioria das mortes é do público masculino, com idades entre 31 e 70 anos. Isso mostra e ratifica quem está sob o risco: homens, normalmente trabalhadores rurais e que desenvolvem atividades em locais mais perto de matas”, disse o ministro. Ele estará em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, hoje, para se reunir com prefeitos de cidades atingidas e anunciar repasse de recursos.
Os dados nacionais reforçam a gravidade da situação em Minas Gerais, que concentra a esmagadora maioria dos casos. Neste ano, foram computadas no estado 128 mortes suspeitas da doença, das quais 51 já foram confirmadas e outras 77 ainda são investigadas. Os números vêm subindo a cada dia. Até ontem, foram 777 notificações da doença, aumento de três em relação a quarta-feira. Na comparação com o início da semana, a alta foi de 65 registros.
Do total, 138 diagnósticos foram confirmados. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a maioria dos casos suspeitos teve início dos sintomas entre 8 e 14 de janeiro de 2017. O número de cidades com casos suspeitos também subiu. Agora são 61, incluindo dois casos em que o local de infecção ainda é apurado. Do total, 31 municípios tiveram a confirmação da doença. A região mais afetada é o Leste de Minas. Ladainha (20), Itambacuri (14), Teófilo Otoni (12) e Novo Cruzeiro (11) lideram em número de mortes investigadas.
Apesar do aumento de mortes no último balanço, o secretário de estado da Saúde, Sávio Souza Cruz, avalia que o avanço de casos começa a perder velocidade. “Observamos um declínio na entrada de novos casos, sinalizando que toda essa operação de guerra montada pelo governo de Minas vem tendo efeito”, afirmou.