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Estado de Minas

Em bate-papo na Internet, Secretaria de Saúde esclarece dúvidas sobre a febre amarela

Por meio de uma transmissão ao vivo no Facebook, a diretora Janaína Almeida respondeu perguntas da população sobre a doença em Minas Gerais


postado em 03/02/2017 14:29 / atualizado em 03/02/2017 20:08

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realizou, na tarde desta sexta-feira, uma transmissão ao vivo esclarecendo dúvidas sobre a febre amarela e a vacina contra a doença. O vídeo, de cerca de 10 minutos, está disponível na página do Facebook da secretaria. A diretora de Vigilância Epidemiológica da SES, Janaína Almeida, foi questionada sobre a suposta falta de vacinas contra a doença, casos em que a vacinação é contraindicada e as doses necessárias para a imunização completa.

Ela afirmou que não há falta de vacinas em Minas Gerais. "Já foram distribuídas quase 3 milhões de doses. A demanda é muito grande e os municípios não conseguem armazenar grandes quantidades de uma vez só. Até que a vacina chegue do Ministério da Saúde, o estado distribua para Regionais de Saúde e estas para os municípios, existem algumas faltas pontuais", esclarece. A sugestão da diretora é que as pessoas se encaminhem  até o posto e perguntem qual o dia mais propício para a vacinação.

Quando questionada sobre as contraindicações, Janaína explicou que alérgicos a ovo não devem tomar a vacina contra a febre amarela, que é produzida a partir da proteína do alimento. Além disso, pacientes imunodeprimidos, ou seja, que têm as defesas imunológicas fracas, que façam uso de corticóides ou que estejam em tratamento quimioterápico contra o câncer precisam de uma avaliação médica antes de ser vacinados.

Por fim, a diretora reforçou que duas doses da vacina são suficientes para proteção contra a doença. "Mesmo se já se passaram 30 anos, se a pessoa tomou duas doses, ela está devidamente imunizada", disse.
 
Veja o vídeo completo:
 
 
 
Casos

Balanço divulgado nesta sexta-feira confirmou mais quatro óbitos da doença em Minas Gerais. O número chegou a 55. Este é o maior número mortes em decorrência da doença desde 1980 – último dado disponível na série histórica de acompanhamento feito pelo Ministério da Saúde. Em 2000, 40 pessoas perderam a vida vítimas do vírus no país. De acordo com Sávio Souza Cruz, já se "observa um declínio na entrada de novos casos". Para o secretário, isso sinaliza "que toda essa operação de guerra montada pelo governo de Minas vem tendo efeito”.

Mesmo com a estabilização dos casos novos, a situação ainda é preocupante em Minas. Neste ano, foram computados 133 mortes suspeitas da doença. Dessas, 55 foram confirmadas e as outras ainda estão sendo investigadas. Os números vêm subindo a cada dia. Para se ter ideia, na segunda-feira o estado tinha 40 mortes confirmadas. Mas a SES afirma que a atualização não reflete as mortes ocorridas apenas nos últimos dias, mas também aquelas que já estavam em investigação e só agora foram confirmadas.
RB


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