Quinze meses depois do rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, a Samarco informou nesta tarde que concluiu as obras do sistema de contenção de rejeitos, elevando em aproximadamente 6 milhões de metros cúbicos a capacidade de retenção de sedimentos remanescentes do estouro da mina. O desastre, ocorrido na tarde de 5 de novembro de 2015, é considerado a maior tragédia socioambiental do Brasil.
Segundo a Samarco, uma joint-venture entre a Vale e BHP Billiton, “as últimas estruturas concluídas foram a Barragem de Nova Santarém, no complexo minerário de Germano, e o dique S4, em Bento Rodrigues”, o povoado devastado pelas toneladas de lama que atingiram a calha do Rio Doce e chegaram ao Oceano Atlântico.
“As duas obras complementam as estruturas já construídas na fase emergencial, como o dique S3 e as barreiras de contenção. Elas fortalecem e dão mais robustez e segurança ao sistema de contenção de rejeitos construído durante o ano de 2016”, disse Rodrigo Vilela, diretor de Operações e Infraestrutura da Samarco.
Conforme a mineradora, “Nova Santarém e o dique S4 integram um sistema composto também pelos diques S1, S2 e S3, estruturas que tiveram suas obras finalizadas no início de 2016”.
A mineradora convidou a imprensa para conhecer as obras. A visita deveria ter sido feita hoje, mas, diante da chuva que atingiu a região no fim de semana, a viagem foi suspensa.
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