Os dados divulgados no fim da tarde desta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram um salto de 55 para 59 mortes confirmadas por febre amarela. Além disso, outros 138 óbitos estão sendo investigados, quatro a mais que o número divulgado no balanço da última sexta-feira.
A SES informa que 67 municípios notificaram casos suspeitos, sendo 36 com confirmação de diagnóstico. Entre as cidades mais afetadas estão municípios da Região Leste de Minas. Ladainha (22), Caratinga (20), Novo Cruzeiro (11) lideram com o número de mortes investigadas.
Epizootia
O número de cidades com mortes de macacos confirmadas por critério clínico epidemiológico sobe para 52. A morte de macacos é um sinal de alerta para a presença de febre amarela, já que o animal é portador do vírus da doença, transmitido ao homem pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes (no caso de febre amarela silvestre, como a do surto atual) e ainda pelo Aedes aegypti (na urbana).
Em outros 22 municípios há casos em investigação e 70 apresentam rumores de sinais da patologia. Entre os que têm casos em investigação estão Belo Horizonte, Betim e Contagem, na Grande BH. Ainda na Região Metropolitana, há rumor de mortes de primatas em Ribeirão das Neves e Nova Lima.