O desabamento de um muro destruiu seis moradias na madrugada desta terça-feira no Bairro Vale do Jatobá, Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Os imóveis pertencem à ocupação Paulo Freire, na Rua Serra do Jatobá. Nenhum morador ficou ferido.
Segundo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil da capital (Comdec), o muro separa a ocupação da empresa Minas Tecnologia Industrial Avançada. A estrutura foi construída sobre um muro de arrimo e tem cerca de 2 metros de altura e 40 metros de extensão. Conforme o órgão, escavações e movimentação de terra na base do muro podem ter potencializado a ocorrência do desabamento.
Além dos barracões atingidos, outros oito imóveis abaixo da estrutura estão em risco. Um trecho de 10 metros de extensão do muro ainda está de pé, apresentando inclinação e uma fissura horizontal na base. “A vistoria constatou que após o sinistro, é alto o risco de desabamento do restante do muro e de escorregamento de terra nas áreas do desabamento, sendo necessário o isolamento das moradias da ocupação vizinhas ao muro de divisas”, explica a Defesa Civil, por meio de nota.
Na presença de uma equipe do Corpo de Bombeiros, os moradores foram notificados “a não expôr suas vidas e a de terceiros”. A empresa vizinha também foi notificada a contratar um profissional habilitado para realizar, em caráter emergencial, medidas como demolições e obras reparadoras no muro para reduzir os impactos e riscos de desabamentos.
Com a chegada da manhã, foi possível ter uma ideia dos estragos nos barracões ocupação. Móveis, eletrodomésticos e documentos se perderam. Os moradores conseguiram escapar sem ferimentos, mas uma cadela e três filhotes de gato morreram no desabamento.
O pintor industrial Thiago Rodrigues Neves, de 30 anos, era dono do único imóvel de alvenaria nas proximidades do muro. A moradia, onde vivia com a esposa, dois filhos, uma cunhada e um sobrinho, foi completamente destruída. Para Thiago, o dono da empresa vizinha conseguiu evitar uma tragédia ao se reunir com os moradores no domingo e falar do risco de desabamento. “Ele estava fazendo a reforma no muro e pediu que os moradores se retirassem porque ele mesmo se preocupou. A gente acatou o pedido que o proprietário da empresa fez. Graças a isso não teve nenhuma vítima.”, explica.
Após o aviso, os moradores da divisa com a empresa saíram dos barracões. Thiago e sua família foram para um cômodo provisório bem distante do muro. “Ele pediu no domingo que a gente fosse para um lugar mais seguro porque tinha risco de cair por causa das chuvas. Foi até bom da parte dele porque a gente que é morador e está na parte de baixo não tem a noção e a visão que o proprietário da empresa tinha. Foram só danos materiais mesmo. O mais importante que é a vida ninguém perdeu”, comenta.
Segundo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil da capital (Comdec), o muro separa a ocupação da empresa Minas Tecnologia Industrial Avançada. A estrutura foi construída sobre um muro de arrimo e tem cerca de 2 metros de altura e 40 metros de extensão. Conforme o órgão, escavações e movimentação de terra na base do muro podem ter potencializado a ocorrência do desabamento.
Além dos barracões atingidos, outros oito imóveis abaixo da estrutura estão em risco. Um trecho de 10 metros de extensão do muro ainda está de pé, apresentando inclinação e uma fissura horizontal na base. “A vistoria constatou que após o sinistro, é alto o risco de desabamento do restante do muro e de escorregamento de terra nas áreas do desabamento, sendo necessário o isolamento das moradias da ocupação vizinhas ao muro de divisas”, explica a Defesa Civil, por meio de nota.
Na presença de uma equipe do Corpo de Bombeiros, os moradores foram notificados “a não expôr suas vidas e a de terceiros”. A empresa vizinha também foi notificada a contratar um profissional habilitado para realizar, em caráter emergencial, medidas como demolições e obras reparadoras no muro para reduzir os impactos e riscos de desabamentos.
Com a chegada da manhã, foi possível ter uma ideia dos estragos nos barracões ocupação. Móveis, eletrodomésticos e documentos se perderam. Os moradores conseguiram escapar sem ferimentos, mas uma cadela e três filhotes de gato morreram no desabamento.
O pintor industrial Thiago Rodrigues Neves, de 30 anos, era dono do único imóvel de alvenaria nas proximidades do muro. A moradia, onde vivia com a esposa, dois filhos, uma cunhada e um sobrinho, foi completamente destruída. Para Thiago, o dono da empresa vizinha conseguiu evitar uma tragédia ao se reunir com os moradores no domingo e falar do risco de desabamento. “Ele estava fazendo a reforma no muro e pediu que os moradores se retirassem porque ele mesmo se preocupou. A gente acatou o pedido que o proprietário da empresa fez. Graças a isso não teve nenhuma vítima.”, explica.
Após o aviso, os moradores da divisa com a empresa saíram dos barracões. Thiago e sua família foram para um cômodo provisório bem distante do muro. “Ele pediu no domingo que a gente fosse para um lugar mais seguro porque tinha risco de cair por causa das chuvas. Foi até bom da parte dele porque a gente que é morador e está na parte de baixo não tem a noção e a visão que o proprietário da empresa tinha. Foram só danos materiais mesmo. O mais importante que é a vida ninguém perdeu”, comenta.