No mesmo dia da cirurgia para a retirada do tumor raro do design, o caso dele é o de número 200 em todo mundo, a campanha "Salve-Salve André" recebeu uma ajuda importante: os jogadores do Montes Claros Vôlei, que disputa a Superliga e tornou-se conhecido nacionalmente, doaram uma bola autografada, que será sorteada em uma rifa.
Voluntária da campanha, a contadora Lorena Fernanda Costa Silva disse que, após a operação para a retirada do tumor, o tratamento terá continuidade com outros procedimentos, com a possibilidade de serem feitas outras cirurgias. Ela informou que ainda faltam R$ 85 mil para custear o tratamento.
De acordo com Lorena Fernanda, a expectativa é de arrecadar R$ 5 mil com o sorteio da bola de vôlei autografada pelos atletas do "Pequi Atômico", com a venda de 500 bilhetes (R$ 10 cada). O sorteio está marcado para 18 de abril. "Porém, o mais importante é chamar atenção para a campanha do André e também conscientizar a população da necessidade de sermos solidários, seja com um desconhecido que sofre de um câncer raro, seja com um familiar que passa por uma dificuldade e que muitas vezes nem sequer ficamos sabendo", afirma Lorena.
"A visibilidade do Montes Claros Vôlei é imensa.
André Guedes, de 30 anos, casado e pai de dois filhos (um de 5 anos e outro de 1 ano) recebeu o diagnóstico de câncer no fim de 2015. Em abril do ano passado, a família iniciou a campanha de arrecadação para o tratamento e a cirurgia de retirada do tumor, com divulgação nas redes sociais e abertura de contas bancárias.
Segundo a voluntária Lorena Fernanda Costa Silva, foram arrecadados R$ 265 mil no ano passado. No entanto, com o tratamento pré-cirúrgico e despesas de viagens entre o Norte de Minas e São Paulo, foram gastos RR 100 mil. Ficaram faltando mais R$ 85 mil para complementar os custos da cirurgia e de procedimentos complementares, sendo iniciada uma nova etapa da campanha de arrecadação, reforçada pelo time de volei de Montes Claros.
De acordo com familiares, a cirurgia do André terminou no fim da tarde. Não foi possível retirar todo o tumor, devido ao seu tamanho e também por causa do estado de debilitação do paciente. Porém, foi possível diminuir a quantidade de líquido que estava em seu abdômen e que provocava dores. André se encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sedado e estável..