Um mineiro do distrito de São Joaquim, em Januária, morreu de febre amarela em Brasília (DF) em 18 de janeiro. O homem que morreu tinha 40 anos, era pedreiro, viajou de ônibus e chegou em 16 de janeiro a Brasília, onde sentiu-se mal e morreu dois dias depois. O óbito por febre foi confirmado pelo Laboratório Central (Lacen), mesmo assim, foi investigado pela SES sobretudo pelo fato de um morador de localidade distante da área de surto ter contraído febre amarela. Mesmo longe, o caso foi confirmado para a doença.
Agora, já são 70 municípios mineiros com casos suspeitos da doença. Trinta e oito cidades tiveram pacientes com confirmação de febre amarela. Além de Januária, a Secretaria de Saúde já tinha confirmado a morte de dois moradores em Delfinópolis, na Região Sul de Minas, que também é distante da zona onde há surto da doença.
O balanço da SES mostra uma estagnação no número de novos casos. Até esta terça-feira, foram notificados 869 casos de febre amarela, sete a mais do que segunda-feira. Em relação aos casos confirmados, os números deram um salto. Passaram de 167 para 184. Outros 54 pacientes passaram por exames e o resultado deu negativo para a enfermidade.
A desaceleração também é possível notar em relação às mortes. Foram 141 óbitos suspeitos notificados, o mesmo número de terça-feira. Foi confirmado apenas um caso, elevando os dados para 60 óbitos pela doença.
Juiz de Fora
A Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, reforçou a vacinação em cidades da região rural do município contra a febre amarela. A medida foi adotada depois que dois macacos foram encontrados mortos. Materiais genéticos dos animais foram coletados e enviados para a análise da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ainda não há previsão para o resultado.