A primeira morte por febre amarela na Região Norte de Minas Gerais foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira. Trata-se de um homem de 40 anos que morreu em Brasília. O caso ainda estava sendo tratado como local de contaminação indeterminado, mas a situação epidemiológica foi confirmada. O balanço divulgado pela pasta mostra, ainda, uma diminuição no avanço de novos casos da doença.
Agora, já são 70 municípios mineiros com casos suspeitos da doença. Trinta e oito cidades tiveram pacientes com confirmação de febre amarela. Além de Januária, a Secretaria de Saúde já tinha confirmado a morte de dois moradores em Delfinópolis, na Região Sul de Minas, que também é distante da zona onde há surto da doença.
O balanço da SES mostra uma estagnação no número de novos casos. Até esta terça-feira, foram notificados 869 casos de febre amarela, sete a mais do que segunda-feira. Em relação aos casos confirmados, os números deram um salto. Passaram de 167 para 184. Outros 54 pacientes passaram por exames e o resultado deu negativo para a enfermidade.
A desaceleração também é possível notar em relação às mortes. Foram 141 óbitos suspeitos notificados, o mesmo número de terça-feira. Foi confirmado apenas um caso, elevando os dados para 60 óbitos pela doença.
Juiz de Fora
A Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, reforçou a vacinação em cidades da região rural do município contra a febre amarela. A medida foi adotada depois que dois macacos foram encontrados mortos. Materiais genéticos dos animais foram coletados e enviados para a análise da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ainda não há previsão para o resultado. Mesmo assim, a secretaria Elizabeth Jucá afirma que a população não precisa temer, já que a cidade não registrou sequer um caso suspeito da doença.