O inquérito que investigava a denúncia feita por uma passageira de um estupro praticado por um motorista parceiro da empresa Uber foi encerrado e entregue à Justiça nessa quarta-feira.
O caso teria acontecido no Bairro Castelo, na Pampulha.
Ninguém foi indiciado pela Polícia Civil, que não encontrou indícios suficientes para confirmar que o ato tenha acontecido mediante violência ou grave ameaça.
A passageira procurou a polícia em 29 de janeiro. Segundo a mulher, de 24 anos, o crime teria acontecido por volta de 1h do dia anterior. Ela disse que foi atacada quando voltava para casa, no Bairro Castelo.
De acordo com o relato no boletim de ocorrência da Polícia Militar, quando o carro se aproximou da Rua Adolfo de Oliveira Portela, o motorista alegou problemas no GPS e virou para a Rua Albert Sabin.
Na rua escura, segundo versão da mulher, o motorista a puxou para o banco da frente, agarrando-a pelos cabelos e a obrigando a fazer sexo oral. Como defesa, a vítima teria mordido o pênis do estuprador e, assim, conseguido escapar.
Em nota, a Polícia Civil informou que o inquérito foi remetido à Justiça e que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) poderá analisar os documentos. “Considerando os fatos e os levantamentos obtidos durante a investigação, chegou-se à conclusão de que não há indícios suficientes para confirmar que o ato tenha acontecido mediante violência ou grave ameaça, portanto, sem indiciamento do suspeito. Entretanto, caberá ao Promotor de Justiça decidir quanto a finalização do caso”, informa a nota.