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Estado de Minas

Com delegacia cheia, presos esperam em ônibus do lado de fora em BH

Problema ocorreu na Ceflan I, no Bairro Floresta. De acordo com a Polícia Civil, no início da tarde a situação já estava normalizada


postado em 10/02/2017 12:50 / atualizado em 10/02/2017 12:59

No início da manhã desta sexta, sete detidos ainda esperavam no ônibus da PM(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
No início da manhã desta sexta, sete detidos ainda esperavam no ônibus da PM (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
A Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan I), no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, enfrentou problemas de atendimento nesta sexta-feira. Por conta da lotação, algumas pessoas que foram detidas durante ocorrências policiais tiveram que esperar dentro de um ônibus da Polícia Militar (PM).

No início da manhã desta sexta-feira, sete presos ainda estavam no veículo aguardando a transferência para uma cela. “A Polícia Militar,  independente de qualquer situação, continuará servindo a sociedade efetuando as prisões e as retiradas”, explica o major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar. “Evidentemente que, em face dos gargalos, ela faz as devidas adaptações. Claro e evidentemente que mantendo um mínimo de dignidade possível para as pessosas capturadas, presas, para que não haja nenhum tipo de demérito à sua condição”, afirma o militar. “Quando ela (PM) não consegue fazer a entrega, ela tem que de alguma forma manter os custodiados até a receptação ou o recipiendário disso, que é a polícia investigatória, poder dar sequência ao processo de percepção criminal”, finaliza.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, por volta das 10h, 21 ocorrências aguardavam atendimento na Ceflan I, mas que no início da tarde o atendimento já estava normalizado. “Todos os presos que estavam custodiados na unidade foram transferidos para o Sistema Prisional. As pessoas que estavam aguardando estão sendo atendidas e as ocorrências finalizadas”, informou a Polícia Civil, por meio de nota.

O em.com.br entrou em contato com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) e aguarda resposta.


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