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Estado de Minas

Região do Venda Nova recebe ações de combate ao Aedes aegypti em BH

Moradores do Jardim Comerciários, que não tiveram casas vistoriadas por agentes de combate ao mosquito, poderão agendar visitas noturnas. Janelas da UPA da região recebem telas com inseticidas


postado em 10/02/2017 19:01 / atualizado em 10/02/2017 20:00

Duas importantes ações de combate ao mosquito Aedes aegypti serão implementadas na próxima semana na Região do Venda Nova, em Belo Horizonte. A partir da segunda-feira, retorna o projeto “agendamento noturno” de visitas de agentes endemiológicos, visando a vistoria de imóveis que ficam fechados em horário comercial. A outra iniciativa é a instalação de telas impregnadas com inseticidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova.

Em balanço divulgado nesta sexta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) da capital informou que este ano já foram confirmados 47 casos de dengue. Há 1.683 notificações pendentes de resultados. As regiões Noroeste e Pampulha são as que apresentam maior número de casos, oito em cada, seguidas por Venda Nova e Barreiro, com sete registro cada.

O projeto de visitas agendadas no período noturno é uma parceria da SMSA e Defesa Civil no combate ao Aedes aegypti. O objetivo é visitar imóveis que estavam fechados no horário comercial, quando acontecem as vistorias dos agentes de combate a endemias. Ao todo, são 306 imóveis, em 16 quarteirões do Jardim Comerciários, em Venda Nova, em que não foram encontrados os moradores.

O trabalho é feito a partir de um mapeamento realizado pelos agentes da Defesa Civil que, das 19h às 21h30, visitam esses imóveis, na tentativa de agendar a visita dos agentes de combate a endemias. A listagem com os imóveis a serem visitados é repassada diariamente e esse agendamento pode ser feito entre 7h e 18h, de segunda a sábado.

Telas para proteger pacientes da UPA

Na próxima semana, tem início a instalação das telas impregnadas com inseticidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova. A ação tem com objetivo reforçar a proteção aos pacientes internados e profissionais de saúde contra o Aedes aegypti.

O uso de telas com inseticidas é uma ação pioneira de Belo Horizonte, iniciada em 2016, quando as residências de gestantes foram priorizadas para receberem o material. Em 2017, a SMSA amplia a iniciativa, instalando os equipamentos nas unidades hospitalares. Os hospitais Eduardo de Menezes e o João Paulo II (unidade infantil da Fhemig) já receberam as telas.

Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya e zika vírus, e tem competência para ser vetor da febre amarela em áreas urbanas. De acordo com o balanço da SMSA, este ano foi confirmado um paciente registro de chikungunya importado, ou seja, contraído fora de Belo Horizonte. Há ainda cinco casos em investigação para a doença.

Em relação ao zika vírus, são duas confirmações de pessoas infectadas na capital. Há 19 notificações para a doença em investigação, sendo 14 de pacientes de BH e cinco de outros municípios. Dos 14 casos de moradores da capital, são os dois confirmados, quatro descartados e oito em análise. Há ainda na capital seis notificações de microcefalia, pendentes de investigação, todos de moradores da cidade.


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