Na ocasião, o secretário ainda confirmou que além do macaco morto encontrado no Bairro Copacabana, na Região de Venda Nova, na última sexta-feira, os restos mortais de mais um primata também foram localizados há três semanas na área do Parque Mangabeiras, na divisa com o Bairro Taquarial, na Região Leste de BH. Ao contrário do caso da semana passada, para o animal encontrado no Mangabeiras ainda não há confirmação se o animal morreu ou não de febre amarela.
Materiais genéticos do primata foram coletados e foram levados para análise.
Como medida de prevenção, será reforçada a vacinação e o combate aos focos de mosquitos, como o Aedes aegypti, que também pode transmitir a febre amarela. Agente Comunitários de Saúde (ACS) farão visitas as casas dos moradores da região para orientar sobre a vacinação. Postos serão instalados na Região Oeste para receber a população para a imunização. Será feito o uso de inseticida em edificações localizadas dentro do parque. Também serão colocadas telas com produtos químicos contra os insetos nos imóveis na área verde. Outra medida será o reforço na vistoria dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) nas casas no entorno do parque, com ênfase no Bairro Palmeiras.
Vacinação em BH
A preocupação com a doença em Belo Horizonte aumentou nos últimos dias depois da morte de um macaco no Bairro Copacabana, na Região de Venda Nova. Por causa disso, um plano de reforço de vacinação foi montado pela SMSA. Além da Região Oeste, as regionais Pampulha, Barreiro e Venda Nova, também vão receber postos extras de vacinação. O reforço será feito, ainda, nos 150 postos de saúde da cidade, segundo a prefeitura.
Serão contratados, de forma temporária, cerca de 90 profissionais da saúde, entre técnicos e auxiliares de enfermagem para ampliar a mão de obra em parte dos 150 postos municipais. Do total, 38 postos vão receber uma equipe maior por causa da demanda. A contratação será de três meses, sendo possível a prorrogação.
Até o momento não houve registros de casos humanos de febre amarela na capital mineira. e o estado registrou somente o modo silvestre da doença, em que a contaminação se dá por meio dos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Ambos vivem nas matas e transmitem o vírus da febre amarela de hospedeiros infectados – como macacos – para o homem.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova começa a receber telas com inseticida nesta terça-feira. O objetivo é impedir a entrada de Aedes aegypti na unidade. Desde janeiro, foram instaladas telas no Hospital Eduardo de Menezes, que recebe pacientes com suspeitas da doença de cidades do interior, e no Hospital Infantil João Paulo II. Agora, serão as UPAs que vão receber o material. .