A secretaria terá 30 dias para apresentar um cronograma para a execução dos compromissos assumidos. E dois anos para implementá-las. O manejo técnico populacional deverá ser feito em cativeiro, atendendo as necessidades das capivaras, que depois serão soltas novamente na lagoa.
A promotora de Defesa do Meio Ambiente, Lílian Marotta, explicou que a decisão tem em vista que os animais agora integram a paisagem cultural da orla. Foi determinado ainda que os animais fiquem no recinto por no máximo 90 dias, para sofrerem o menos possível e reduzir o risco de mortandade. Será feita laqueadura nas fêmeas e esterilização nos machos.
O monitoramento e controle serão feitos nas 85 capivaras que, oficialmente, estão na Pampulha e em novos animais da mesma espécie.
A exterminação do carrapato-estrela é outro compromisso assumido no TAC. De acordo com o TAC, o controle populacional contará com incentivo à castração de animais que vivem no entorno do espelho d'água e outros que passam pelo local. Junto com a Fundação Zoo-Botânica, a secretaria de saúde terá a obrigação ainda fazer o controle químico da infestação dos carrapatos-estrela nos animais domésticos (cavalos, cães, gatos) e eventuais silvestres, bem como no ambiente (árvores, gramados e edificações sob proteção cultural), com atenção aos locais de frequência do público. .