Policiais civis tomaram conhecimento de que o cão estava num imóvel no Bairro Morumbi, Leste de Uberlândia. Ao verificarem, constataram que o animal apresentava indícios de maus-tratos. Militares de Meio Ambiente foram chamados para realizar o resgate.
De acordo com o sargento Eduardo Venâncio, o cão de pequeno porte estava amarado com uma corda no pescoço, em estado de magreza extrema, bastante debilitado e nem conseguia se levantar. “Havia uma vasilha com água suja e um recipiente com comida (arroz, feijão), sem condições de higiene para o animal. Ele também apresentava alguns ferimentos que, pela falta de cuidados, estava com moscas”, constatou.
A mulher foi presa em flagrante pelos agentes da Polícia Civil pelo crime previsto no artigo 32 da Lei Federal 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais). A legislação diz que é crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
O cão chegou a ser resgatado pelos militares ambientais e encaminhado ao Hospital Veterinário Franciscano para receber cuidados médicos especializado. “O encaminhamento para um hospital particular foi possível com a ajuda de uma ativista de proteção dos animais, que atendeu o pedido para que ele fosse encaminhado para o tratamento. Porém, ele não resistiu”, contou Venâncio.
Em janeiro, mais dois casos de maus-tratos a cães
Durante as abordagens, os PMs constataram que no caso dos dois cães, que estavam com coleiras e amarrados por coleiras, as condições do local eram totalmente insalubre com mato alto cercando o espaço destinado a ele, sugerindo condições de abandono dos mesmos, pois não havia vestígios de resto de alimentos. Uma mulher de 34 anos foi presa na ocasião e, depois de assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), foi liberada e responde criminalmente em liberdade. Os dois animais resgatados seguem em tratamento veterinário, sendo que o caso da cadela é mais delicado e ela está internada numa clínica veterinária. .