Entre o grupo, também estão quatro acusados de integrar a quadrilha de traficante de drogas que montou acampamentos numa mata do Sarzedo, onde foram apreendidas mais de 5 mil pedras de crack, porções de maconha e 50 mil pinos para embalar cocaína, entre outros apetrechos para a venda de entorpecentes, enterrados em tonéis.
De acordo com o tenente-coronel Hércules de Paula, comandante do batalhão da área, os incêndios criminosos dos coletivos seria uma tentativa dos criminosos de despistar a ação policial realizada desde o começo da manhã na mata, que servia de acampamento do tráfico. “Com a sequência de incêndios, imaginavam que suspenderiam a operação. Porém, pedimos reforço e seguimos com a ação, bem como o rastreamento dos criminosos que atearam fogo nos coletivos”, explicou o oficial.
Entre o grupo de presos, o militar diz que um foi reconhecido como um dos envolvidos no ataque ao primeiro ônibus, da Linha 3016, na Avenida São Lucas, no Bairro Imaculada Conceição. Com o suspeito foi encontrado um revólver. O segundo coletivo foi queimado na sequência, na mesma via.
Segundo Hércules, um adulto e o adolescente foram flagrados no Bairro Brasília, onde intimidavam comerciantes, na tentativa de impor um “toque de recolher”. Os outros quatro homens presos, foram flagrados no acampamento do tráfico. O tenente-coronel disse que equipes de PMs seguem na região em busca de outros envolvidos nos atentados. “Estamos levando os oito suspeitos e o adolescente para o plantão da Polícia Civil, que vai investigar não só os ataques aos coletivos, mas também a ligação entre o grupo e o tráfico na região”, pontuou.