Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, essa mobilização na Internet é muito importante para a promoção do patrimônio cultural mineiro. "Ao promover uma campanha com este formato, queremos reforçar que os espaços urbanos, compostos por edificações históricas, podem receber eventos como o carnaval desde que as pessoas ocupem os lugares de forma consciente ", diz.
O Iepha-MG enviou às prefeituras de 11 municípios que possuem núcleos protegidos por tombamento estadual um documento com instruções específicas. Os agentes públicos responsáveis pela realização do carnaval nesses locais devem apresentar ao instituto um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.
Os demais municípios do estado deve cumprir algumas regras, como contruir barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos que guardem distância dos bens culturais e da rede elétrica, instalar banheiros públicos em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais, orientar os trajetos de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio e realizar campanhas educativas para a preservação do patrimônio cultural.
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