Segundo investigação da PC, a região é dominada por duas gangues rivais no tráfico de drogas e a disputa entre elas teria sido a motivação para o homicídio. No momento do crime, William estava próximo da filha, de 9, que testemunhou toda a ação. De acordo com a polícia, a criança suplicou pela vida do pai, mas Victor atirou duas vezes contra a cabeça da vítima. Ainda de acordo com relatos, Diego teria sido o responsável por fornecer a arma utilizada no homicídio, assim como por ordenar o crime.
A delegada Alice Batello, que presidiu o inquérito policial, ressalta que William já teria, em outra ocasião, tentado contra a vida do pai de Victor, resultando na amputação do braço da vítima. Por essa razão, Victor teria sido designado para matar William.
Lista negra
A polícia apurou que, durante a realização de um baile funk, um primo de Willian, identificado apenas Flávio, teria se desentendido com Diego, acirrando o conflito entre os grupos rivais. Depois da briga, ele ainda tentou executar um dos rivais, mas não conseguiu. Por esse motivo, Flávio e sua família foram jurados de morte pelos adversários.
Testemunhas relatam que passou a circular em um aplicativo de troca de mensagens uma lista contendo os nomes de familiares de Willian que seriam mortos pelos rivais. Segundo a delegada,Diego está sendo investigado por outro homicídio, ocorrido em 6 de janeiro, sendo a vítima um tio de William. Outros membros da família passaram a ser ameaçados pelos suspeitos, inclusive com tentativas de homicídio sendo executadas. Segundo investigação, no dia da prisão dos autores, a dupla já planejava matar o pai de William.
RB
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