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Estado de Minas

Minas registra o maior número de casos prováveis de chikungunya desde 2014

Em 2017, já foram registradas 521 notificações da doença, que começou a circular há três anos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) já investiga cinco mortes por dengue


postado em 15/02/2017 14:12

A febre chikungunya continua crescendo desordenadamente em 2017. Em apenas 44 dias, foram registrados 521 casos prováveis da doença, que envolve os confirmados e os suspeitos. O número já é o maior desde 2014, quando teve a primeira aparição da enfermidade no Estado. O aumento já era previsto pelas autoridades de saúde devido ao pouco número de pessoas que ainda não foram contaminadas pela febre. Outra doença velha conhecida da população continua fazendo vítimas. Já são cinco mortes investigadas por suspeita de dengue.

Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o número de casos prováveis da febre chikungunya deu um salto em janeiro deste ano. Foram registradas 468 notificações da doença, o que representa 93,7% do total de todo ano passado. Em fevereiro, até o dia 13, Minas teve mais 53 casos prováveis.

Os primeiros casos de chikungunya em Minas Gerais foram registrados em 2014. Foram 18 casos prováveis, mas todos importados de outros estados ou países que já tinham a circulação autóctone da doença. Em 2015, já houve um aumento, passando para 34 notificações, mas todas também importadas. A maioria dos registros ocorreram em novembro e dezembro. Desde o ano passado, Minas passou a registrar casos autóctones, ou seja, a contaminação ocorreu dentro do território mineiro. Desta vez, os maiores registros de casos aconteceram entre março e maio.

A situação mais crítica da doença continua em Conselheiro Pena, na Região do Rio Doce. A cidade já registrou 120 casos prováveis. Somente em uma semana, foram registradas mais 61 notificações. Em segundo lugar vem Governador Valadares, na mesma região, com 119 registros. Vale ressaltar que em uma semana, teve mais 67 casos. Depois, vem Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, com 66, Almenara, no Jequitinhonha, com 39, Pedra Azul, na mesma região, com 33, e Aimorés, no Rio Doce, com 25. Belo Horizonte tem 12 casos prováveis.

De acordo com a SES, as Unidades Regionais de Saúde de São João del Rei, Juiz de Fora, e Leopoldina, não apresentaram nenhum caso provável da doença neste ano. Mesmo assim, ressalta que já foi confirmada a circulação do vírus nas regiões.

Dengue e zika

Diferente da Chikungunya, a dengue apresente diminuição no número de casos prováveis em relação ao ano passado, quando Minas passou por sua pior epidemia da doença. Já foram registrados em 2017, 8.133 notificações. Mesmo assim, mais duas mortes suspeitas estão sendo investigadas. Agora, já são cinco óbitos neste ano. Em 2016, foram registrados 528.369 mil casos prováveis e 253 mortes. Outros 40 óbitos ainda estão sendo investigados. Já em relação ao zika vírus, foram registrados neste ano 122 casos prováveis no estado. Nos 12 meses do ano passado foram 14.231 notificações da doença.


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