Banda Mole puxa a farra do pré-carnaval de BH e gera mudanças no trânsito

Confira as alterações previstas pela BHTrans

Clique no mapa para ampliar - Foto: Rodrigo Clemente/ 2016 - EM/ D.A Press


Colombinas siliconadas, pierrôs apaixonados e arlequins morrendo de rir – nada de chorar por amor, afinal, é tempo de farra. E tem também baianas coloridas, piratas da cara de pau e todas as fantasias mais loucas e irreverentes que o Reino de Momo permite. Belo Horizonte já respira e, principalmente, transpira carnaval e “hoje é o dia, da alegria”, conforme diz um velho samba-enredo. Às 13h deste sábado que promete ensolarado, começa o tradicional desfile da Banda Mole, com trios elétricos e multidões de foliões. Hoje e amanhã haverá também desfile de dezenas de blocos, garantindo diversão para todas as gerações.

Para quem vai ou não cair no samba, é bom ficar atento à mudanças do trânsito. De acordo com a BHTrans, os trios elétricos ocuparão a Avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e dos Guajajaras, nos dois sentidos, em esquema idêntico ao realizado nos domingos na feira de Artes e Artesanato. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito vão fazer o acompanhamento e a empresa orienta a população a dar preferência ao transporte coletivo. Os trechos interditados para a passagem da Banda Mole são: Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e dos Guajajaras, no sentido Centro- Bairro e entre as ruas Pernambuco e da Bahia, no sentido Bairro- Centro.
E mais: Avenida Álvares Cabral, entre a Afonso Pena e a Rua Goiás, nos dois sentidos.

 

Uma boa notícia é que hoje e nos dias 25 e 27, as áreas de estacionamento rotativo serão liberadas para uso, sem necessidade de talão. Como já ocorre habitualmente, nos domingos, amanhã, dia 26 e no feriado de terça-feira de carnaval (dia 28) também não será necessário o uso do talão.


SEM SUJEIRA Já neste fim de semana, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) reforça seu time da limpeza, com equipes em todos os locais de folia. As gerências regionais de Limpeza Urbana vão atuar, antes, durante e depois da passagem dos blocos do pré-Carnaval. Por concentrarem o maior número de foliões, as regiões Centro-Sul, Leste e Pampulha são as áreas que apresentam as principais demandas de serviço.
Entre sábado e domingo, além de técnicos e encarregados de diversos setores da SLU, estarão de plantão quase 600 garis. Caminhões-pipa e compactadores, veículos de fiscalização e 550 contêineres com capacidade para 240 litros de resíduos cada um também serão empregados nas tarefas. Segundo a diretora operacional da SLU, Andréa Pereira Fróes, o trabalho de remoção dos resíduos das vias, utilizando água e detergente nos lugares em que houver necessidade de uma intervenção mais intensa começa logo após a dispersão dos foliões. No ano passado, a SLU recolheu cerca de 380 toneladas de resíduos gerados durante os dias de folia na capital.

SAÚDE Saúde é o que interessa, ainda mais no carnaval. BH terá reforço no atendimento médico e no efetivo do Samu para o pré-carnaval e durante todos os dias de folia. A prefeitura informa que serão montados dois postos médicos avançados hoje para atender as pessoas que vão curtir a folia. Os postos funcionarão na Região Centro-Sul: Rua da Bahia, entre avenidas do Contorno e Santos Dumont, e na Rua Alagoas, entre as ruas dos Timbiras e dos Guajajaras. Cada PMA terá na equipe três médicos, três enfermeiros e 10 técnicos de enfermagem, todos especializados em emergência.

 

GUERRA AO PATROCÍNIO Blocos de carnaval de Belo Horizonte divulgaram ontem uma carta aberta “contra o monopólio da Ambev” na folia. A polêmica começou com o edital, que estabelece que os 9,4 mil ambulantes cadastrados pela prefeitura só poderão vender bebidas da empresa durante a festa. A exceção é para a catuaba, liberada na quarta-feira depois de protestos dos ambulantes e foliões e negociação com a patrocinadora do carnaval.

A carta aberta de ontem é assinada por cerca de 30 blocos e ambulantes. Eles argumentam que o carnaval da capital vem se reinventando e que as agremiações desfilam “sem cordão, sem abadá, a maioria deles sem patrocínio, como um movimento de resistência”, o que contrastaria com a colocação de uma marca na folia.

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