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Estado de Minas

Pré-carnaval termina em tumulto no Bairro Gutierrez

A Polícia Militar (PM) utilizou bombas de gás e de efeito moral para dispersar os foliões. Algumas pessoas alegam que sofreram ferimentos na confusão


postado em 19/02/2017 20:59 / atualizado em 19/02/2017 21:25

A apresentação do bloco Me Beija Que Eu Sou Pagodeiro terminou em confusão na noite deste domingo. A Polícia Militar (PM) utilizou bombas de gás e de efeito moral para dispersar os foliões que ainda estavam na Praça Leonardo Gutierrez, no Bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte. Algumas pessoas alegaram que sofreram ferimentos por causa do uso de balas de borracha pelos policiais. Por meio da sala de imprensa, a PM afirmou que não houve feridos e que ninguém foi preso.

A apresentação do bloco começou ainda de manhã na Avenida Francisco Sá e terminou a tarde. Porém, a festa foi estendida até esta noite por pessoas que permaneceram no local. Segundo a PM, o horário destinado para terminar o evento foi descumprido. Por causa disso, policiais pediram para que fosse anunciado que as vias no entorno da praça deveriam ser liberadas. Porém, de acordo com a PM, o pedido não foi atendido.

A PM alegou que os policiais foram agredidos com garrafas e que várias brigas generalizadas começaram a acontecer no local. Por causa disso, segundo a corporação, foi feito o uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para a dispersão da multidão. Ninguém foi preso. O proprietário de um estabelecimento localizado próximo a praça, Rodrigo Cataldi, de 33 anos, informou que o evento acontecia com tranquilidade até a chegada da PM. Segundo ele, uma das ruas estava fechada para um evento particular do bar. Além disso, na praça, vários foliões continuavam concentrados.

“A situação ficou bem tensa durante a noite. Por volta das 19h30, um cliente me informou que a PM queria jogar bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar o pessoal. Então, fui conversar com um militar que informou que o evento tinha que ter sido encerrado 16h e por isso a praça teria que ser esvaziada”, contou.

Segundo o empresário, pouco tempo depois da conversa, várias viaturas da PM chegaram no local e os policiais foram em direção a praça arremessando bombas de gás e de efeito moral. Houve correria. “Teve várias pessoas chorando. Famílias com crianças no colo saindo correndo. Foi uma confusão”, disse.

O empresário afirma que teve prejuízos por conta do tumulto. “Muitas pessoas que estavam no estabelecimento começaram a tossir por causa do gás e do spray de pimenta. Muitos tentaram sair sem pagar a conta e os seguranças tentavam impedir. Houve brigas com os vigias, roubos de celulares e de bebidas. Tive um prejuízo por isso”, explicou.

Depois da dispersão, a praça ficou tomada de lixo espalhados pelo chão. Viaturas da PM permaneceram no local para evitar a chegada de mais pessoas.


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