Mais um primata foi encontrado morto nesta segunda-feira em Belo Horizonte. Um casal fazia caminhada na Avenida Tancredo Neves, no Bairro Castelo, na Região da Pampulha, quando se deparou com um mico sem vida na calçada. O serviço de Zoonoses foi acionado e o animal, recolhido para análise. Já são oito animais recolhidos neste ano na capital mineira, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). O exame em um deles deu positivo para a doença.
O analista de sistemas Hélcio Valadares, de 56 anos, foi quem encontrou o animal. Ele caminhava pela avenida junto com a esposa quando se deparou com o animal por volta das 8h. “O mico estava na calçada sem sinais de atropelamento ou de maus-tratos”, explicou. “Acionamos a zoonoses que ficou de retirar o animal.
O encontro do primata aumenta o temor por causa da doença. “A gente fica apreensivo por causa do surto de febre amarela. Quando vemos o animal morto, pode ser que há sinal que existe a doença na região”, comentou o analista de sistemas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), já foram recolhidos neste ano na capital mineira oito animais mortos. Destes, a causa da morte de um deu positivo para a febre amarela. Ele foi encontrado no Bairro Copacabana, em Venda Nova. O encontro do corpo de um primata, fechou o Parque Jacques Cousteau, no Bairro Betânia, Região Oeste da cidade.
Por meio de nota, a SMSA esclareceu que os animais são recolhidos por uma equipe de zoonoses encaminhados para o laboratório municipal. No local é feita avaliação das condições para recolhimento de amostra e envio ao laboratório de referência para outras doenças, como febre amarela. Um boletim semanal será enviado pelo órgão com resultados dos exames.
Mortes em outras cidades
Os óbitos de macacos já se espalham por cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já são 13 municípios com mortes dos primatas.