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Estado de Minas

Origem das vacinas encontradas em lixo de BH ainda é um mistério

Policiais civis começaram nesta segunda-feira um levantamento para identificar se houve registros de roubos ou furtos de medicamentos em datas anteriores


postado em 20/02/2017 18:20 / atualizado em 20/02/2017 22:47

A origem das vacinas encontradas na porta de um sacolão do Bairro Nazaré, na Região Nordeste de Belo Horizonte, entre elas doses para imunização contra a febre amarela, ainda é um mistério. Policiais civis da 4ª Delegacia Leste começaram nesta segunda-feira um levantamento para identificar se houve registros de roubos ou furtos do medicamento em datas e locais próximos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) investiga se os lotes fazem parte da Rede SUS da capital mineira.

O material foi encontrado por moradores na manhã de domingo. A Polícia Militar (PM) foi acionada por vizinhos ao sacolão. Eles informaram que um tumulto começou na Rua Sócrates, 1.140, por pessoas que estavam pegando as vacinas e levando para casa. Ao todo, 50 caixas com vacinas contra a febre amarela, sarampo, rubéola, e caxumba, entre outras doenças, foram apreendidas. Elas estavam dentro do prazo de validade. Também foram apreendidas seringas e diluentes.

Um dos 150 centros de saúde de BH fica na Rua Cruz de Malta, no Bairro Nazaré, a 900 metros do local onde as vacinas foram encontradas. No domingo, a PBH reforçou a vacinação contra a febre amarela e abriu, em caráter excepcional, 36 centros de saúde da cidade para fazer a imunização das 8h às 17h. O posto do Bairro Nazaré não estava nessa lista.

De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência foi entregue pela PM nesta segunda-feira. O caso será investigado pela 4ª Delegacia Leste, responsável pela área. Um inquérito foi aberto pela corporação que já iniciou os levantamentos. As primeiras ações foram para detectar se houve roubos de medicamentos na capital nos últimos dias.

Por meio de nota, a SMSA informou que já está apurando a origem das vacinas. “ A Polícia informou os lotes dos insumos encontrados e a SMSA vai checar se o material pertencia à Rede SUS-BH”, afirmou.


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