A pasta mudou a metodologia de divulgação do balanço. Desde o início do surto, diariamente a pasta divulgava o boletim com os dados da doença.
Por causa disso, o último dado tinha sido divulgado na última sexta-feira. Minas tinha 1.012 notificações da doença. Nos últimos quatro dias, aumentou mais 15 registros, passando para 1.027. As confirmações também tiveram alta. No período, foram incluídos mais 14 casos, subindo de 220 para 234. Outros 57 casos foram descartados. Ainda são analisados os casos de 736 pacientes.
Desde 1980, segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil passou anos com surtos da doença. O pior foi em 2000, quando 40 pessoas morreram e 85 casos foram registrados. Em 1999, foram 29 óbitos e 76 casos, seguido de 1948, com 28 mortes e 45 casos, 2008 com 27 mortos e 45 casos, e 2003, com 23 mortes e 65 casos.
Mortes de primatas
O número de municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte onde mortes de macacos são investigadas ou já têm confirmação de contágio pelo vírus da febre amarela, também não para de subir. Já são 13 cidades onde corpos de primatas foram encontrados. No boletim da SES divulgado nesta terça-feira, mais três comunidades entraram para a lista: Nova União, São Joaquim de Bicas e Sarzedo. Na primeira, ainda há rumor sobre a morte dos macacos e nas outras duas, os casos já estão sendo investigados.
Já foram confirmadas as mortes de macacos com febre amarela em Belo Horizonte, Betim e Contagem. Somente na capital mineira, outros sete casos estão sendo investigados. Somente nessa segunda-feira, foram três primatas encontrados mortos em BH, um deles no Bairro Castelo, na Região da Pampulha. O animal foi recolhido e levado para análise. .