A Polícia Civil acredita que o advogado Pedro Juliano de Freitas Mendes, de 32 anos, encontrado morto na tarde de segunda-feira em seu apartamento na Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, tenha sido vítima de latrocínio. O chefe da Divisão de Homicídios, Matheus Cobucci, não descarta outras linhas investigativas, mas aponta essa como a principal, com base em evidências colhidas no local e nas imagens da câmera do elevador. O corpo da vítima, filho de promotor, foi enterrado ontem, em Montes Claros, no Norte de Minas, sob forte emoção.
“Ele entrou com dois indivíduos, a priori desconhecidos, no prédio de classe média alta. A imagem é clara: em momento algum eles mantêm a vítima sob ameaça. Entraram com o consentimento do Pedro e passaram a noite na casa dele. A vítima foi encontrada nua”, afirmou. “Só mesmo o desenrolar das investigações para determinar se eram desconhecidos da vítima. Não há como sustentar o grau de intimidade entre eles. Estamos em período de carnaval, então, podem ter se encontrado num bloco, ou poderiam ser garotos de programa”, acrescenta.
O delegado garante que não houve motivação homofóbica no caso, não se configurando como crime de ódio. O chefe da Homicídios ressalta também que as evidências mostram que não foi premeditado. “A forma como ele foi morto, com um simples golpe no pescoço, indica que os autores poderiam nem ter pensado nisso. Ocorreu algo dentro do quarto e de homicídio passou para latrocínio. Seja por algum desentendimento ou porque os autores gostaram de alguns pertences de valor da vítima, eles mataram e depois roubaram”, diz. O advogado foi atingido na lateral do pescoço com um único golpe de faca. O corpo foi encontrado pela faxineira que prestava serviço para ele, no apartamento do sexto andar do Residencial Monet, na Rua Santa Rita Durão.
Objetos como uma televisão, um videogame, um celular novo e uma caixa de joias foram levados dentro da maior mala do jogo de três bagagens. As imagens mostram ainda que a dupla saiu pela garagem. A polícia acredita que eles podem ter embarcado num táxi. Matheus Cobucci diz que várias denúncias estão sendo recebidas pelo telefone 181. Ele acredita que nos próximos dias o caso será elucidado.
O corpo de Pedro Juliano Mendes foi velado na funerária da Santa Casa Montes Claros, cidade natal da família da mãe do advogado. O rapaz é filho do promotor Marisson Maurício Mendes. Parentes e amigos da família, muitos deles membros do Ministério Público, prestaram as últimas homenagens. O vendedor Marcílio Messias de Freitas, tio da vítima, disse que a família ficou muito abalada com as circunstâncias da morte de Pedro, que se formou em direito há cinco anos. Os pais do advogado estão chocados. “Esperamos que seja feita a investigação, que se venha a descobrir os culpados e que eles sejam punidos na forma da lei”, disse Freitas. O sepultamento ocorreu no Cemitério Parque dos Montes.
Homicídio passional é a linha de investigação para o homicídio da travesti Mirella de Carlo, de 39 anos, sufocada com uma toalha de banho dentro de seu quarto, no apartamento onde morava, no Bairro Carlos Prates, Região Noroeste. Além do esganamento, o corpo da vítima, que era garota de programa e defensora dos direitos de transgêneros, apresentava marcas de agressão física.
No boletim de ocorrência (BO), uma das testemunhas, o namorado de longa data de Mirella, disse aos policiais que momentos antes da morte ele conversou com ela durante uma hora por telefone. A ligação foi interrompida quando o interfone tocou e Mirella disse que atenderia um cliente. No BO consta que não há sinais de arrombamento na porta do apartamento e na portaria do prédio.
“O autor é alguma pessoa que tinha um relacionamento com a vítima, não necessariamente amoroso. Pode ser um cliente. Esse crime também não foi premeditado nem de ódio”, afirma Matheus Cobucci.
“Ele entrou com dois indivíduos, a priori desconhecidos, no prédio de classe média alta. A imagem é clara: em momento algum eles mantêm a vítima sob ameaça. Entraram com o consentimento do Pedro e passaram a noite na casa dele. A vítima foi encontrada nua”, afirmou. “Só mesmo o desenrolar das investigações para determinar se eram desconhecidos da vítima. Não há como sustentar o grau de intimidade entre eles. Estamos em período de carnaval, então, podem ter se encontrado num bloco, ou poderiam ser garotos de programa”, acrescenta.
O delegado garante que não houve motivação homofóbica no caso, não se configurando como crime de ódio. O chefe da Homicídios ressalta também que as evidências mostram que não foi premeditado. “A forma como ele foi morto, com um simples golpe no pescoço, indica que os autores poderiam nem ter pensado nisso. Ocorreu algo dentro do quarto e de homicídio passou para latrocínio. Seja por algum desentendimento ou porque os autores gostaram de alguns pertences de valor da vítima, eles mataram e depois roubaram”, diz. O advogado foi atingido na lateral do pescoço com um único golpe de faca. O corpo foi encontrado pela faxineira que prestava serviço para ele, no apartamento do sexto andar do Residencial Monet, na Rua Santa Rita Durão.
Objetos como uma televisão, um videogame, um celular novo e uma caixa de joias foram levados dentro da maior mala do jogo de três bagagens. As imagens mostram ainda que a dupla saiu pela garagem. A polícia acredita que eles podem ter embarcado num táxi. Matheus Cobucci diz que várias denúncias estão sendo recebidas pelo telefone 181. Ele acredita que nos próximos dias o caso será elucidado.
O corpo de Pedro Juliano Mendes foi velado na funerária da Santa Casa Montes Claros, cidade natal da família da mãe do advogado. O rapaz é filho do promotor Marisson Maurício Mendes. Parentes e amigos da família, muitos deles membros do Ministério Público, prestaram as últimas homenagens. O vendedor Marcílio Messias de Freitas, tio da vítima, disse que a família ficou muito abalada com as circunstâncias da morte de Pedro, que se formou em direito há cinco anos. Os pais do advogado estão chocados. “Esperamos que seja feita a investigação, que se venha a descobrir os culpados e que eles sejam punidos na forma da lei”, disse Freitas. O sepultamento ocorreu no Cemitério Parque dos Montes.
Outro Crime
Homicídio passional é a linha de investigação para o homicídio da travesti Mirella de Carlo, de 39 anos, sufocada com uma toalha de banho dentro de seu quarto, no apartamento onde morava, no Bairro Carlos Prates, Região Noroeste. Além do esganamento, o corpo da vítima, que era garota de programa e defensora dos direitos de transgêneros, apresentava marcas de agressão física.
No boletim de ocorrência (BO), uma das testemunhas, o namorado de longa data de Mirella, disse aos policiais que momentos antes da morte ele conversou com ela durante uma hora por telefone. A ligação foi interrompida quando o interfone tocou e Mirella disse que atenderia um cliente. No BO consta que não há sinais de arrombamento na porta do apartamento e na portaria do prédio.
“O autor é alguma pessoa que tinha um relacionamento com a vítima, não necessariamente amoroso. Pode ser um cliente. Esse crime também não foi premeditado nem de ódio”, afirma Matheus Cobucci.