O número de mortes provocado pela febre amarela em 2017 já representa mais que o dobro de óbitos registrados na pior fase da enfermidade dos últimos 37 anos, segundo dados da série histórica de acompanhamento feito pelo Ministério da Saúde. Neste ano, 83 pessoas já perderam a vida em decorrência da moléstia. Em 2000, foram registradas 40 mortes em todo o Brasil. A situação pode ser ainda pior, pois 90 casos ainda estão sendo investigados. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Para o infectologista Carlos Starling, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, a falta de estrutura médica pode ter contribuído para o alto número de mortes. “Em surtos dessa natureza, tem que ter agilidade no diagnóstico e tratamento. As pessoas que desenvolvem a forma grave da doença têm que ter um auxílio muito ágil para que haja menos mortes, pois nesses casos a letalidade é 50% dos pacientes. Se há um aumento no número de óbitos é porque não foi garantida assistência bem estruturada desde o início”, analisou.
A SES mudou a periodicidade de divulgação do balanço, que era diária até a semana passada. Agora, passa a ser feita às terças e sextas-feiras. Minas tinha 1.012 notificações da doença na última sexta-feira. Nos últimos quatro dias, teve mais 15 registros, passando para 1.027. No período, foram confirmados mais 14 diagnósticos, subindo de 220 para 234. Outros 57 foram descartados.
MACACOS O número de municípios da Região Metropolitana de BH onde mortes de macacos são investigadas ou já têm confirmação de contágio pelo vírus da febre amarela também não para de subir. Já são 13 cidades onde corpos de primatas foram encontrados. Mais duas comunidades entraram para a lista no último boletim da SES, com casos em investigação: São Joaquim de Bicas e Sarzedo.
Já foram confirmadas as mortes de macacos com febre amarela em BH, Betim e Contagem. Somente na capital mineira, outros sete casos estão sendo apurados. Apenas na segunda-feira, foram três primatas encontrados mortos em BH, um deles no Bairro Castelo, na Região da Pampulha. O corpo do animal foi recolhido e levado para análise.
Para o infectologista Carlos Starling, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, a falta de estrutura médica pode ter contribuído para o alto número de mortes. “Em surtos dessa natureza, tem que ter agilidade no diagnóstico e tratamento. As pessoas que desenvolvem a forma grave da doença têm que ter um auxílio muito ágil para que haja menos mortes, pois nesses casos a letalidade é 50% dos pacientes. Se há um aumento no número de óbitos é porque não foi garantida assistência bem estruturada desde o início”, analisou.
A SES mudou a periodicidade de divulgação do balanço, que era diária até a semana passada. Agora, passa a ser feita às terças e sextas-feiras. Minas tinha 1.012 notificações da doença na última sexta-feira. Nos últimos quatro dias, teve mais 15 registros, passando para 1.027. No período, foram confirmados mais 14 diagnósticos, subindo de 220 para 234. Outros 57 foram descartados.
MACACOS O número de municípios da Região Metropolitana de BH onde mortes de macacos são investigadas ou já têm confirmação de contágio pelo vírus da febre amarela também não para de subir. Já são 13 cidades onde corpos de primatas foram encontrados. Mais duas comunidades entraram para a lista no último boletim da SES, com casos em investigação: São Joaquim de Bicas e Sarzedo.
Já foram confirmadas as mortes de macacos com febre amarela em BH, Betim e Contagem. Somente na capital mineira, outros sete casos estão sendo apurados. Apenas na segunda-feira, foram três primatas encontrados mortos em BH, um deles no Bairro Castelo, na Região da Pampulha. O corpo do animal foi recolhido e levado para análise.