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Estado de Minas

PM terá 7 mil militares para atuar no carnaval de Belo Horizonte

Número é 7% maior do que o efetivo empregado em 2016, contra um aumento de 20% na previsão de público. Comandante da capital garante que é suficiente


postado em 22/02/2017 11:20 / atualizado em 22/02/2017 12:45

Um dos blocos que promete arrastar uma grande quantidade de foliões é o Juventude Bronzeada, que ano passado desfilou pelas ruas do Bairro Floresta(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A PRESS - 09/02/2016)
Um dos blocos que promete arrastar uma grande quantidade de foliões é o Juventude Bronzeada, que ano passado desfilou pelas ruas do Bairro Floresta (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A PRESS - 09/02/2016)
Belo Horizonte terá 7 mil policiais militares à disposição para o patrulhamento e fiscalização nas ruas da capital mineira durante o carnaval. O efetivo é 7,69% maior do que os 6,5 mil PMs que foram às ruas no carnaval de 2016, enquanto o aumento estimado de público pela Prefeitura de BH é de 20% - foram 2 milhões de pessoas em 2016 contra uma previsão de 2,4 milhões em 2017. Nenhum PM do estado estará de folga ou de férias no período carnavalesco, com o objetivo de reforçar ao máximo as equipes de trabalho.

Segundo o coronel Winston Coelho Costa, comandante do Policiamento da Capital, o número é suficiente para dar conta das demandas e só foi possível graças ao reforço de militares da administração central, da administração dos batalhões da cidade e também dos cursos de formação de policiais da academia.

Serão 1,5 mil viaturas e dois helicópteros atuando para garantir o sossego dos foliões. Um dos desafios da corporação é garantir o fim das festas de forma pacífica, na transição do dia para a noite, momento em que normalmente costumam acontecer os problemas, como a confusão do último domingo no Bairro Gutierrez, Oeste de BH.

"A Polícia Militar está preparada para intervir em casos que for necessário. Se virar baderna, a atuação é de choque. No Gutierrez, houve tentativa de negociação, mas os policiais receberam garrafadas. A limpeza urbana também não conseguiu fazer o seu trabalho e recemos mais de 100 ligações no 190 reclamando do transtorno", afirma o coronel.

O militar disse que existe uma estratégia de uso progressivo da força, caso ocorram confusões e espera que os foliões respeitem os limites. "Porém, não posso garantir que vamos passar seis dias de carnaval sem ocorrências iguais às do Gutierrez", completa o militar.

INTERIOR O coronel Mauro Lúcio Alves, que é o diretor de Apoio Operacional da PM, informou que no interior do estado serão 29 mil policiais com atribuições entre o policiamento ordinário e o carnaval. A folia de médio e grande porte em Minas estará distribuída em 75 cidades. “Teremos também 97 etilômetros 24 horas por dia que estarão distribuídos nas rodovias estaduais. Além disso teremos oito radares móveis e mais um que ficará em BH em casa de necessidade de reforço”, afirma.

Coronel Mauro Alves (na foto, sem colete), que é o diretor de Apoio Operacional da PM, e coronel Winston Costa (ao lado direito do coronel Mauro), comandante de Policiamento da Capital, deram detalhes sobre as ações em Minas e em BH no carnaval. Comandantes das unidades de BH também falaram sobre ações específicas em cada área(foto: Polícia Militar/Divulgação)
Coronel Mauro Alves (na foto, sem colete), que é o diretor de Apoio Operacional da PM, e coronel Winston Costa (ao lado direito do coronel Mauro), comandante de Policiamento da Capital, deram detalhes sobre as ações em Minas e em BH no carnaval. Comandantes das unidades de BH também falaram sobre ações específicas em cada área (foto: Polícia Militar/Divulgação)


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