A gorila Lou Lou, do Zoológico de Belo Horizonte, sofreu um aborto espontâneo na manhã desta quarta-feira. As novas gestações dela e da gorila Imbi haviam sido confirmadas pela Fundação Zoo-Botânica da capital (FZB-BH) na noite passada. O recinto da família de gorilas vai permanecer isolado por alguns dias.
De acordo com a bióloga Vívian Teixeira Fraiha, da sessão de mamíferos, o filhote estava bem formado e aparentava estar no sétimo ou oitavo mês de gestação. Ela também destaca que Lou Lou não apresentou nenhum problema de saúde. Ela explica que, quando o aborto ocorre, as mães da espécie vivem um tipo de luto. “Ela vai carregar (o filhote nos braços) até o momento em que puder abandoná-lo”, explica. “Pode demorar dois, seis, sete dias. Quando ela se sentir confortável ela abandona”, diz. Quando Lou Lou deixá-lo, os restos mortais serão recolhidos. A outra fêmea do grupo passa bem.
Este seria o segundo filhote de Lou Lou, que tem 13 anos. Em 2014, a fêmea teve Sawidi. Ele e Jahari, filhote de Imbi, completam 3 anos em 2017. A FZB-BH já entrou em contato com o Zoológico de Howletts, no Reino Unido, de onde Lou Lou veio. A bióloga Vívian Fraiha acredita que a fêmea ainda pode ter outras gestações, pois está saudável.
O recinto dos gorilas foi isolado hoje para garantir calma e privacidade aos animais. “Não vai ser feita nenhuma ação diferente. Vamos continuar com o dia-a-dia normal deles para ver se ela continua bem, se está se alimentando e se comportando normalmente. Se tiver qualquer alteração, nós veremos qual providência terá que ser tomada”, afirma. “É importante para ela ter esse momento dela, o tempo dela, como se fosse um luto. O grupo todo tem essa questão. Agora a gente vai aguardar e observar com mais carinho e mais atenção, mas sem intervir. O grupo está super tranquilo”, informa a bióloga.
O pai dos filhotes é Leon, que chegou à Fundação em 2013, juntamente com Lou Lou. Eles se juntaram a Imbi, que já estava no Zoológico de BH desde 2011. Esse grupo de gorilas, da subespécie Gorilla gorilla gorila, também chamada, popularmente, de “gorila da planície ocidental”, cresceu em 2014, quase dobrando o número de indivíduos. Atualmente, existem 965 gorilas sob os cuidados humanos no mundo. Desses, dez estão na America Latina - sendo que cinco estão no Mexico e cinco no FZB-BH.
Em 2014, Lou Lou deu à luz Sawidi, o primeiro gorila nascido na América do Sul. No mês seguinte, Imbi teve Jahari, nome de origem africana que tem como significado “forte e poderoso”. Os dois nomes foram escolhidos com a ajuda do público por meio de votação pela internet. “O crescimento dos filhostes está excelente. Eles estão grandes, espertos e ágeis”, afirma o biólogo.
A formação desse grupo reprodutivo já estava no planejamento da Fundação Zoo-Botânica, que se preparou conforme as diretrizes internacionais traçadas pelo Projeto Gorilas. A meta inicial do projeto era proporcionar a formação de um grupo reprodutivo, tendo como macho dominante o gorila Idi Amin, que viveu no Zoo entre 1975 e 2012.
De acordo com a bióloga Vívian Teixeira Fraiha, da sessão de mamíferos, o filhote estava bem formado e aparentava estar no sétimo ou oitavo mês de gestação. Ela também destaca que Lou Lou não apresentou nenhum problema de saúde. Ela explica que, quando o aborto ocorre, as mães da espécie vivem um tipo de luto. “Ela vai carregar (o filhote nos braços) até o momento em que puder abandoná-lo”, explica. “Pode demorar dois, seis, sete dias. Quando ela se sentir confortável ela abandona”, diz. Quando Lou Lou deixá-lo, os restos mortais serão recolhidos. A outra fêmea do grupo passa bem.
Este seria o segundo filhote de Lou Lou, que tem 13 anos. Em 2014, a fêmea teve Sawidi. Ele e Jahari, filhote de Imbi, completam 3 anos em 2017. A FZB-BH já entrou em contato com o Zoológico de Howletts, no Reino Unido, de onde Lou Lou veio. A bióloga Vívian Fraiha acredita que a fêmea ainda pode ter outras gestações, pois está saudável.
O recinto dos gorilas foi isolado hoje para garantir calma e privacidade aos animais. “Não vai ser feita nenhuma ação diferente. Vamos continuar com o dia-a-dia normal deles para ver se ela continua bem, se está se alimentando e se comportando normalmente. Se tiver qualquer alteração, nós veremos qual providência terá que ser tomada”, afirma. “É importante para ela ter esse momento dela, o tempo dela, como se fosse um luto. O grupo todo tem essa questão. Agora a gente vai aguardar e observar com mais carinho e mais atenção, mas sem intervir. O grupo está super tranquilo”, informa a bióloga.
O pai dos filhotes é Leon, que chegou à Fundação em 2013, juntamente com Lou Lou. Eles se juntaram a Imbi, que já estava no Zoológico de BH desde 2011. Esse grupo de gorilas, da subespécie Gorilla gorilla gorila, também chamada, popularmente, de “gorila da planície ocidental”, cresceu em 2014, quase dobrando o número de indivíduos. Atualmente, existem 965 gorilas sob os cuidados humanos no mundo. Desses, dez estão na America Latina - sendo que cinco estão no Mexico e cinco no FZB-BH.
Em 2014, Lou Lou deu à luz Sawidi, o primeiro gorila nascido na América do Sul. No mês seguinte, Imbi teve Jahari, nome de origem africana que tem como significado “forte e poderoso”. Os dois nomes foram escolhidos com a ajuda do público por meio de votação pela internet. “O crescimento dos filhostes está excelente. Eles estão grandes, espertos e ágeis”, afirma o biólogo.
A formação desse grupo reprodutivo já estava no planejamento da Fundação Zoo-Botânica, que se preparou conforme as diretrizes internacionais traçadas pelo Projeto Gorilas. A meta inicial do projeto era proporcionar a formação de um grupo reprodutivo, tendo como macho dominante o gorila Idi Amin, que viveu no Zoo entre 1975 e 2012.