As medidas foram adotadas preventivamente pela PBH com o objetivo de evitar que o surto de febre amarela silvestre que o estado enfrenta chegue à capital, com casos autóctones, ou seja, aqueles contraídos dentro da própria cidade.
De acordo com a Fundação de Parques Municipais, o Mirante também foi fechado porque é um espaço que faz parte do Parque das Mangabeiras, enquanto o Parque da Serra do Curral é uma área contígua ao parque.
Segundo a Prefeitura, o fechamento do Mangabeiras foi recomendação da Secretaria Municipal de Saúde que emitiu nota técnica alertando para o risco de contágio de visitantes pela febre amarela. O documento informa sobre mortes atípicas de macacos no parque, o que, em conjunto com outras ocorrências da mesma natureza na cidade, torna não recomendável a circulação de milhares de pessoas no local, tendo em vista que muitos visitantes podem não estar adequadamente vacinados contra a febre amarela.
De acordo com a secretaria, o índice de cobertura vacinal de Belo Horizonte era de mais de 70% e além disso, houve reforço vacinal na cidade com aplicação mais de 250 mil doses. No entanto, a capital mineira deve receber cerca de 500 mil turistas durante o carnaval, além de uma movimentação de 1,9 mil foliões da cidade.
Em janeiro, a rede de saúde de Belo Horizonte recebeu, com suspeita de febre amarela, cinco moradores da capital e uma belo-horizontina que vive na Suíça, mas estava na cidade de férias.
Dos nove, oito evoluíram bem, enquanto um homem de Itueta, no Vale do Rio Doce, faleceu. A febre amarela urbana está erradica no Brasil desde 1942. E, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, medidas de controle epidemiológico, além de reforço vacinal, foram adotados na capital para evitar casos da enfermidade. .