Estado faz proposta para ocupantes da Região do Isidoro

Secretário de Planejamento garante que não haverá despejo à força

Helvécio Magalhães, secretário de Estado de Planejamento e Gestão - Foto: Paulo Henrique Lobato/EM/D.A. Press

A disputa judicial envolvendo a Região do Isidoro, maior ocupação urbana recente da América Latina, com cerca de 8 mil famílias, pode estar perto do fim. O governo estadual fez uma proposta às lideranças dos ocupantes, que terão até 23 de março para responder.

Pela proposta, o estado pagará um aluguel social (R$ 500) às famílias que ocupam uma área onde serão construídos prédios do programa "Minha Casa, Minha Vida" (cerca de 4,7 mil apartamentos). O benefício será bancado até que os imóveis fiquem prontos (cerca de 2 anos).

Parte destas famílias poderá ocupar os novos imóveis, caso atenda aos critérios do programa. Já as famílias de uma outra área permanecerão no Isidoro, mas o espaço será urbanizado, com ruas pavimentadas e sistema de saneamento. Poderá ocorrer, por exemplo, o programa "Vila Viva", no qual barracos dão lugar a prédios ou casas geminadas.

“O certo é que ninguém será despejado à força. Estamos dialogando com as lideranças.
A preocupação do governo é que, mesmo tendo ordem de despejo, não vamos fazer à força”, garantiu Helvécio Magalhães, secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Veja o vídeo.

 

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