“Essa situação de grave sucateamento ocorreu como consequência direta da falta de pessoal, desde agosto do ano passado, nas funções de portaria, vigilância e limpeza de muitas unidades, exemplificadas na realidade dos parques do Tirol, Belmonte, Gilherme Lage, Maria do Socorro e outros”, informou a FPM, por meio de nota.
O texto admite que a situação abriu caminho para marginalidade e invasões. “Os parques, que deveriam se estabelecer como espaços saudáveis, acabaram se tornando grandes problemas para as comunidades do entorno. Além disso, vêm perdendo potencial de atendimento às academias da cidade, escola integrada, entre outros programas”, afirma a FPM.
A prefeitura informou ainda que a FPM passa por uma reprogramação orçamentária, com prioridade para recompor o pessoal de atendimento na ponta, como vigias e faxineiros. “Ações para os reparos em guaritas e banheiros serão realizadas em conjunto com a Sudecap”, promete a nota.
A prefeitura sustenta que mantém 102 guardas municipais atuando de forma fixa na segurança de unidades de conservação. No caso do Parque Guilherme Lage, por exemplo, são mantidos oito agentes – segundo a prefeitura –, em duplas durante as 24 horas do dia. “Nos parques onde não há agentes fixos, como é o caso do Parque do Aeroporto Carlos Prates e do Parque Escola Jardim Belmonte, a Guarda Municipal faz a segurança por meio de rondas em horários estratégicos”, informou..