A Fundação de Parques Municipais (FMP) informou que iniciou em janeiro um diagnóstico dos 75 parques sob sua gestão, com ênfase nas 54 unidades abertas ao público. Uma das principais constatações foi de que apenas 15% dos equipamentos e infraestrutura estão em boas condições para uso da população.
O texto admite que a situação abriu caminho para marginalidade e invasões. “Os parques, que deveriam se estabelecer como espaços saudáveis, acabaram se tornando grandes problemas para as comunidades do entorno. Além disso, vêm perdendo potencial de atendimento às academias da cidade, escola integrada, entre outros programas”, afirma a FPM.
A prefeitura informou ainda que a FPM passa por uma reprogramação orçamentária, com prioridade para recompor o pessoal de atendimento na ponta, como vigias e faxineiros. “Ações para os reparos em guaritas e banheiros serão realizadas em conjunto com a Sudecap”, promete a nota.
A prefeitura sustenta que mantém 102 guardas municipais atuando de forma fixa na segurança de unidades de conservação. No caso do Parque Guilherme Lage, por exemplo, são mantidos oito agentes – segundo a prefeitura –, em duplas durante as 24 horas do dia. “Nos parques onde não há agentes fixos, como é o caso do Parque do Aeroporto Carlos Prates e do Parque Escola Jardim Belmonte, a Guarda Municipal faz a segurança por meio de rondas em horários estratégicos”, informou.