Fabrício Alves da Silva, de 19, foi preso durante abordagem policial, e outras cinco pessoas já foram identificadas, mas estão foragidas. Segundo a polícia, os suspeitos Westerley Tiago de Oliveira, de 28, Alex Junio Santos da Veiga de 19, e Kaique Luciano da Fonseca Gomes, de 20, pertencem à gangue de Fabrício. Os rivais envolvidos na troca de tiros são Junio Henrique Lopes Amorim, e Emeson Fonseca Coimbra, ambos de 19.
A PC informou que todos os suspeitos estavam armados, inclusive com uma submetralhadora artesanal, e os levantamentos realizados indicam que nenhum dos feridos tinha envolvimento com atividades criminais. De acordo com a delegada Alice Batello, responsável pelas investigações, o baile em questão "é frequentado por criminosos de diversas regiões de Belo Horizonte. As duas gangues envolvidas na confusão atuam na Pedreira Prado Lopes, Região Noroeste de BH, mas estão em uma disputa pelo comércio de drogas naquele local".
Ainda conforme a delegada, a região atraiu o interesse dessas duas gangues depois que o tráfico de entorpecentes no local foi enfraquecido após inúmeras operações policiais que resultaram na prisão de importantes traficantes.
Rivalidade acirrada
Após a troca de tiros ocorrida durante o baile funk, as duas gangues voltaram a se encontrar, ainda naquela noite, no aglomerado da Pedreira Prado Lopes. Na ocasião, o integrante de um dos grupos foi atingido e morreu. Na semana seguinte, na mesma região, a rivalidade entre as gangues resultou em outro assassinato. Os dois homicídios estão sendo investigados pela Polícia Civil.
RB
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