Mortes de macacos por febre amarela intensificam vacinação em Itabira

A confirmação da causa da morte estava no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de sexta-feira

Estado de Minas
Moradores e turistas da cidade de Itabira, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, devem ficar atentos.
O informe epidemiológico divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) da última sexta-feira confirmou que o macaco encontrado morto em 9 de fevereiro, no distrito de Ipoema, zona rural da cidade, estava infectado com o vírus da febre amarela. O caso foi analisado pela Fundação Oswaldo Cruz. Também foi confirmada a doença em outro primata encontrado morto na cidade.
 
Apesar de o munícipio não ter nenhum caso humano com suspeita da doença, a SES orienta que, quando há a confirmação de epizootias por causa da febre amarela, a intensificação vacinal seja adotada imediatamente. Entre as medidas indicadas pelo órgão, estão a ampliação da oferta de vacina aos viajantes que se destinem à Área Com Recomendação de Vacina no Brasil (ACRV) ou para países com risco de transmissão e a intensificação da vacinação no município, priorizando as populações de áreas rurais e silvestres, principalmente para indivíduos com maior risco de exposição.

Segundo Thereza Cristina Oliveira Andrade, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Itabira, a vacinação foi intensificada desde que o primeiro macaco foi encontrado morto. "Sabemos que a região é grande e extensa e já começamos a trabalhar de casa em casa com os nossos agentes comunitários e equipes da Saúde da Família antes de o resultado do exame chegar", afirmou Thereza. 

Outros seis primatas já foram recolhidos na cidade e enviados para análise.
RB
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