Posto de vacinação contra febre amarela é reaberto na UFMG

O local terá atendimento até a próxima sexta-feira das 8h às 16h. O posto funcionou por dez dias e recebeu milhares de pessoas

João Henrique do Vale
Posto já vacinou 5,3 mil pessoas em fevereiro - Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press

O posto extra de vacinação instalado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para imunizar moradores e funcionários contra a febre amarela reabriu nesta segunda-feira. O local terá atendimento até a próxima sexta-feira das 8h às 16h. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou mais uma morte de macaco pela doença. O corpo do animal foi encontrado na Região Oeste de Belo Horizonte.

Em fevereiro, o posto funcionou por dez dias e recebeu milhares de pessoas. Foram aplicadas 5,3 mil pessoas foram imunizadas no campus Pampulha. Podem ser vacinados, alunos, servidores, trabalhadores terceirizados e visitantes. A medida foi tomada para aproveitar o início do semestre letivo.
A campanha visa incentivar os estudantes, calouros e veteranos, a se imunizarem.

Para receber a vacina, gratuita, é necessário apresentar documento de identificação com CPF. Gestantes e pessoas com mais de 60 anos devem levar relatório médico que ateste a necessidade da vacinação. O posto está instalado na sede do Departamento de Atenção à Saúde do Trabalhador (Dast). Serão distribuídas senhas para 500 doses, a cada dia.

Um outro posto extra foi aberto em Venda Nova para receber os moradores que ainda não se vacinaram. Ele começou a funcionar nesta segunda-feira na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7 às 16 horas. Mais duas unidades extras de vacinação, localizadas nas regionais Barreiro e Oeste, estão abertas. Neste ano, 480.913 pessoas receberam a vacina contra a febre Amarela em Belo Horizonte. Em 2016 foram vacinadas 140 mil.

Morte de macacos

A febre amarela ainda leva medo aos moradores de Belo Horizonte. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou a segunda morte de macacos por causa da doença. O corpo do animal foi encontrado na Região Oeste da capital mineira. Outros nove óbitos de primatas ainda estão sendo investigados.
A prefeitura fez um pente fino na área para eliminar criadouros dos mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir a enfermidade em áreas urbanas. A cidade tem uma morte pela doença de um morador de Esmeraldas, município da Grande BH.

Essa foi a segunda morte de macacos por febre amarela em BH. A primeira aconteceu em Venda Nova, no Bairro Copacabana. O local onde o primata com confirmação da doença foi encontrado na Região Oeste não foi confirmada pela SMSA. Na região, o Parque Jacques Cousteau, no Bairro Betânia, Região Oeste da cidade, está fechado por causa do encontro de um animal morto.

Por meio de nota, a secretaria informou que a morte dos animais não representa risco aos humanos. “É muito importante que a população entenda que esses primatas não apresentam riscos para a saúde humana, e que estes não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, os animais doentes ou mortos que são encontrados são um importante sinal para a vigilância de possíveis doenças”, afirmou..