Vereador suspeito de cometer cinco estupros de vulneráveis é preso pela Polícia Civil

O suspeito já tinha passagens policiais por calúnia, e foi preso e encaminhado para o sistema prisional

Estado de Minas
- Foto: Divulgação/PCMG
Nesta quarta-feira, Polícia Civil (PC) prendeu o vereador Carlos Anderson da Silva, de 45 anos, em Carmo do Cajuru, Região Oeste de Minas Gerais. O parlamentar foi detido pela prática dos crimes de estupro de vulnerável consumado, contra cinco vítimas distintas, uma tentativa de estupro de vulnerável e satisfação de lascívia mediante a presença de criança. O vereador já tinha passagens policiais por calúnia, e foi preso e encaminhado para o sistema prisional.

Segundo a PC, as investigações tiveram início em janeiro, quando as primeiras denúncias com as informações de que o vereador teria abusado sexualmente de algumas crianças chegaram à delegacia.

Os levantamentos apontam que em pelo menos seis casos,  crianças com idades entre sete e 11 anos, foram vitimadas, sendo que em uma delas chegou a ocorrer a prática de ato sexual, comprovado por auto de corpo de delito, e com as outras a prática de ato libidinoso.
 
De acordo com o delegado Weslley Amaral de Castro, responsável pelo inquérito, os fatos ocorrem há pelo menos dois anos e todas as crianças relataram os casos  com riqueza de detalhes e de maneira coerente e uníssona. "Ficou comprovado que todas elas eram carentes e, para atraí-las, o investigado as chamava a sua residência com o pretexto de nadarem, cuidar de animais e assistir filmes, oportunidade em que praticava os abusos e ainda assistia filmes pornográficos com a presença delas, quando também se masturbava", contou.

Foram apreendidos na casa do suspeito seis HDS externos, cinco pendrives, seis celulares, uma câmera digital, vários DVDs, quatro fotos de vítimas e duas mochilas infantis novas com cadernos e lápis. A polícia acredita que elas provavelmente seriam dadas de presente às vítimas.

Ainda segundo o delegado, as investigações continuam com o objetivo de verificar a existência de conteúdo pedófilo nas mídias apreendidas, bem como a existência de eventuais outras vítimas até o momento não identificadas. 
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