Os professores da rede estadual de Minas Gerais decretaram greve por tempo indeterminado a partir de 15 de março deste ano. A decisão foi tomada durante encontro realizado na tarde desta quarta-feira no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que contou com mais de três mil educadores. A principal reivindicação da categoria é o descumprimento do acordo feito com o governo do Estado em 2015, que previa aumento salarial até 2018 e outras melhorias na carreira. Depois da reunião, a categoria saiu em manifestação por vias da capital mineira.
A categoria denuncia que o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro, não foi cumprido pelo Governo Estadual. Além disso, cobram o valor retroativo de janeiro, fevereiro e março do ano passado, que também não teria sido quitado pelo Estado.
Outra reivindicação é o cumprimento do acordo feito com o governador Fernando Pimentel (PT) em 2015. O projeto previa aumento de 31,78% a ser pago integralmente para os professores da rede estadual até 2017.
Os professores se reuniram na Praça da Assembleia no início da tarde para definir os próximos passos do movimento. Por volta das 17h, o grupo deixou o local e fez uma passeata por vias da cidade. Com balões roxos e faixas, os educadores manifestaram e, em seguida, pararam no prédio do INSS que está ocupado por movimentos sociais. Em seguida, os professores terminaram o ato na Praça da Estação.
O em.com.br entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação (SEE) que ficou de dar um posicionamento sobre o caso ainda na noite desta quarta-feira. .