Professores da rede estadual decidem entrar em greve a partir do dia 15

A categoria denuncia que o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro, não foi cumprido pelo Governo Estadual

João Henrique do Vale
Professores fizeram passeata por vias de Belo Horizonte - Foto: Lidyane Ponciano FotoImagem/Sind-UTE/MG

Os professores da rede estadual de Minas Gerais decretaram greve por tempo indeterminado a partir de 15 de março deste ano. A decisão foi tomada durante encontro realizado na tarde desta quarta-feira no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que contou com mais de três mil educadores. A principal reivindicação da categoria é o descumprimento do acordo feito com o governo do Estado em 2015, que previa aumento salarial até 2018 e outras melhorias na carreira. Depois da reunião, a categoria saiu em manifestação por vias da capital mineira.

A categoria denuncia que o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro, não foi cumprido pelo Governo Estadual. Além disso, cobram o valor retroativo de janeiro, fevereiro e março do ano passado, que também não teria sido quitado pelo Estado.

Outra reivindicação é o cumprimento do acordo feito com o governador Fernando Pimentel (PT) em 2015. O projeto previa aumento de 31,78% a ser pago integralmente para os professores da rede estadual até 2017.
O texto ainda instituiu o fim do subsídio e a volta do vencimento básico, além do descongelamento das carreiras e da garantia do pagamento do piso nacional de R$ 1.917,78 para jornada de 24 horas.

Os professores se reuniram na Praça da Assembleia no início da tarde para definir os próximos passos do movimento. Por volta das 17h, o grupo deixou o local e fez uma passeata por vias da cidade. Com balões roxos e faixas, os educadores manifestaram e, em seguida, pararam no prédio do INSS que está ocupado por movimentos sociais. Em seguida, os professores terminaram o ato na Praça da Estação.

O em.com.br entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação (SEE) que ficou de dar um posicionamento sobre o caso ainda na noite desta quarta-feira. .