Belo Horizonte viveu uma noite de caos no trânsito nessa quarta-feira.
Segundo ela, a situação decorreu de uma conjunção de fatores, como o retorno à normalidade da cidade na primeira semana útil depois do carnaval – a frota na cidade é de 1,6 milhão de veículos – e presença de manifestações em pontos diferentes: nas praças da Assembleia e Rui Barbosa (Estação), que se juntaram e foram uma única na Praça Sete e na Praça da Liberdade. Outro problema veio do céu, com a formação de raios que atingiram 37 intercessões, o que significa mais de 150 sinais de trânsito, informou a diretora.
Deusuite explica que 16 dos cruzamentos atingidos ficam na área central e 10 fora da Avenida do Contorno, com destaque para os cruzamentos das avenidas Afonso Pena e Getúlio Vargas, Contorno com Rua Juiz de Fora, Avenida Amazonas com Contorno, Amazonas nas proximidades do Cefet, Avenida Tereza Cristina com Via-210, Avenida Pedro II e Via Expressa.
“Foi realmente um dia atípico em Belo Horizonte, mas não houve falhas por parte da BHTrans.
Na manhã desta quinta-feira, o prefeito Alexandre Kalil atribuiu o caos no trânsito da capital mineira durante a chuva a uma falha no sistema do Centro de Operações da Prefeitura de BH (COP/BH). Segundo ele, houve um problema no cabeamento e na internet do órgão. "A BHTrans não foi localizada porque ela estava presa no trânsito ontem, não foi por má vontade", brincou o prefeito, respondendo a uma jornalista durante visita a uma obra do Orçamento Participativo, na Região do Barreiro.
"Ontem o sistema não funcionou no COP. Nós não conseguimos sincronizar os sinais, é uma coisa que acontece, nada de calamitoso, nada de tragédia, mas foi o que aconteceu. Então, eu fui querer saber hoje de manhã e me deram essa notícia", disse o prefeito.
(RG)
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