Mortes de macacos continuam preocupando moradores de Belo Horizonte. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou, nesta quinta-feira, que subiu para 16 o número de primatas encontrados mortos na cidade. Desses, dois foram confirmados com febre amarela. A capital ainda não tem casos humanos confirmados da doença. Um morador de Esmeraldas, na Grande BH, que estava internado na cidade, morreu em decorrência da enfermidade. Em Minas, já foram registradas 101 mortes.
Entre os macacos recolhidos, dois foram nas imediações do Câmpus II do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), no Nova Gameleira, Região Oeste. Por causa disso, as atividades acadêmicas e administrativas foram suspensas nesta quinta-feira nos turnos da manhã e da tarde, para pulverização com fumacê. Nota informa que o procedimento foi recomendado pelo Centro de Saúde do Bairro Cabana.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a Prefeitura de Belo Horizonte "tem executado todas as medidas preventivas para proteger a população e minimizar o risco de transmissão da febre amarela na capital". A pasta informou que, além das aplicações do fumacê, vem sendo feito pente-fino com agentes de combate de endemias, enquanto se amplia a cobertura vacinal em áreas prioritárias. Essas medidas estariam sendo desenvolvidas antes mesmo do resultado do exame ser liberado pelo laboratório de referência.
Vacinação
A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Venda Nova ficará aberta até 21h para receber os moradores que ainda não tomaram a vacina contra a febre amarela. De acordo com a SMSA, a medida foi tomada para facilitar o acesso das pessoas que trabalham durante o dia. As senhas serão distribuídas até 19h30. A unidade fica na Rua Padre Pedro Pinto, 175.
Outros dois postos foram montados para receber a população, um no Centro de Saúde Betânia, na Região Oeste, e outro no Centro de Referência do Trabalhador, no Barreiro. Até a quarta-feira, 515.545 pessoas já haviam recebido a vacina contra a febre amarela na capital.
(RG)