Escolas particulares também devem parar contra a reforma da Previdência

Instituições particulares como os colégios Magnum e Loyola já anunciaram a suspensão das aulas

Professores de grandes escolas da rede particular anunciam que também vão cruzar os braços contra a reforma da Previdência na quarta-feira.

As redes estadual e municipal de educação decretaram paralisação e greve geral. Setores do transporte coletivo prometem engrossar as manifestações: metroviários da capital anunciam a disposição de paralisar os serviços, enquanto a Companhia Brasileira de Trens Urbanos se mobiliza para garantir a circulação dos trens.

Na área de educação, instituições particulares como os colégios Magnum e Loyola já anunciaram a suspensão das aulas amanhã, diante da adesão de seus profissionais ao protesto contra a reforma. Ambas as escolas informaram que definirão oportunamente a data em que o dia letivo será reposto. Nas escolas públicas, o protesto pode ser mais longo.

Na rede municipal, trabalhadores já haviam decidido em assembleia na quarta-feira aderir à greve nacional a partir do 15, quando haverá nova plenária. “A greve nacional começa dia 15, mas a paralisação é por tempo indeterminado. Só retornaremos às atividades quando houver um posicionamento contrário à reforma do governo.
Trata-se de um dia histórico quando a educação vai se unir contra a proposta que afeta todos os trabalhadores e, principalmente, a educação”, afirma Adriana Mansur, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Educação da Rede Pública Municipal.

Professores do colégio Magnum enviam carta a alunos e pais comunicando a paralisação. Motivo é a reforma da Previdência - Foto: Reprodução Site Magnum

Também na semana passada, professores da rede estadual haviam deliberado por paralisação por tempo indeterminado a partir de amanhã. A decisão foi tomada durante encontro realizado no pátio da Assembleia Legislativa. Além da questão previdenciária, a categoria reivindica o cumprimento de acordo sobre pagamento do piso nacional pelo governo do estado.

.