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Estado de Minas

Suspeito de degolar colega de trabalho com faca de serra é preso pela polícia

Jorge Yoshinobu Motoyama Junior é suspeito de cometer o homicídio do vigilante Antônio Benedito Maia em setembro do ano passado; Ele foi localizado na cidade de Itirapina, interior de São Paulo, e preso na última quinta-feira


postado em 14/03/2017 15:32 / atualizado em 14/03/2017 16:18

A Polícia Civil (PC) apresentou nesta terça-feira o vigilante Jorge Yoshinobu Motoyama Junior, de 43 anos, suspeito de cometer o homicídio do colega Antônio Benedito Maia, de 58 anos, em setembro do ano passado. Jorge foi localizado na cidade de Itirapina, interior de São Paulo, e preso na última quinta-feira. O suspeito foi reencaminhado à Minas Gerais, onde permanece detido.

A vítima foi degolada na noite de 27 de setembro de 2016 dentro da empresa onde prestava serviço em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.  As investigações da PC apontam que o crime teria sido planejado pelo suspeito após uma readequação no quadro de horários realizada pela empresa, já que Jorge teria ficado insatisfeito porque passaria a trabalhar em outro turno, perdendo assim o benefício do adicional noturno antes das mudanças. 

De acordo com a polícia, Jorge irá responder por homicídio qualificado e também pelo furto das imagens internas, captadas por câmeras de segurança da empresa, para ocultação do crime.

O crime


Segundo a PC, como já conhecia o local, o suspeito arrombou um dos portões para ter acesso ao refeitório da empresa. Nesse momento, Antônio estava conversando com a esposa no celular, quando ouviu um barulho e foi ver o que era. Na escada, a vítima se surpreendeu com Jorge, que desferiu um soco no rosto de Antônio. A vítima desmaiou e, então, teve o pescoço cortado com uma faca de serra. Na ocasião, a esposa da vítima ainda tentou retornar diversas vezes a ligação para o marido, sem sucesso. 

"Jorge demonstra ser uma pessoa extremamente fria e sem remorso pelos atos praticados. Ele é reincidente, tendo cometido outro homicídio em Betim, crime pelo qual foi condenado a cumprir uma pena de 14 anos. No entanto, ele foi liberado depois de ficar preso pouco mais de dois anos", ressaltou o delegado Anderson Kopke, que coordenou as investigações.

Outro suspetito


Os levantamentos apontam que, no momento em que chegava ao local do crime, o autor visualizou um grupo de usuários de drogas. Ele então se aproximou e ordenou que eles saíssem daquele ponto, visando afastar qualquer testemunha do crime. Um dos homens se recusou a deixar o local, sendo então agredido pelo suspeito. Em razão desse ataque, a vítima sofreu uma luxação no pulso e teve o nariz quebrado. 

Os ferimentos do rapaz fizeram com que policiais militares suspeitassem do envolvimento dele no homicídio de Antônio. Ele foi conduzido à delegacia de plantão de Contagem e, como não existiam indícios da participação dele no homicídio, foi liberado.


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