Os casos de chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, crescem rapidamente neste ano em Minas Gerais.
A alta já era prevista pelas autoridades de saúde devido ao pequeno número de pessoas que já contaminadas pela febre chikungunya. Neste ano, os casos vêm crescendo rapidamente. Em janeiro, foram registrados 688 casos prováveis. No mês seguinte, os casos mais que dobraram. No período foram contabilizadas 1.525 notificações.
Os primeiros casos da doença em Minas Gerais foram registrados em 2014. Foram 18 casos prováveis, mas todos importados de outros estados ou países que já tinham a circulação autóctone da doença. Em 2015, já houve um aumento, passando para 34 notificações, mas todas também importadas. A maioria dos registros ocorreram em novembro e dezembro. Desde o ano passado, Minas passou a registrar casos autóctones, ou seja, a contaminação ocorreu dentro do território mineiro. Desta vez, os maiores registros de casos foram entre março e maio.
As regiões que mais sofrem com a doença são Rio Doce, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri. A cidade com o maior número de casos prováveis é Governador Valadares, com 1.043 notificações, seguida de Teófilo Otoni, com 427, Conselheiro Pena, 280, Pedra Azul, com 86, Aimorés, com 72, Medina com 66 e Almenara com 61. Belo Horizonte tem 31 casos prováveis.
Dengue e zika
Diferentemente da Chikungunya, a dengue apresenta diminuição no número de casos prováveis em relação ao ano passado, quando Minas passou por sua pior epidemia da doença. Mesmo assim, a doença continua fazendo vítimas.
Já em relação ao zika vírus, foram registrados neste ano 283 casos prováveis no estado. Nos 12 meses do ano passado, foram 14.167 notificações da doença. Neste ano, também foram notificados cinco casos de gestantes com doença aguda pelo vírus zika. Três dos casos foram registrados em Belo Horizonte, um em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro, e outro em Coronel Fabriciano, no Vale Aço.
RB
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