Em Belo Horizonte, foram registradas 22 mortes suspeitas de macacos, com exames colhidos e enviados para análise em laboratório de referência. Os testes deram positivos para febre amarela para dois deles – encontrados nas regiões de Venda Nova e na Oeste – e descartaram a doença em primata encontrado no Parque das Mangabeiras, onde as ações de zoonoses e vigilância ambiental serão mantidas para monitorar o local. Os outros casos permanecem em investigação.
Diante do risco, a população está sendo orientada a procurar uma unidade de saúde ou um posto extra de vacinação. Além disso, segundo nota da SMSA, antes mesmo da liberação dos resultados dos exames pelo laboratório de referência, as áreas onde há ocorrência de morte de macacos recebem borrifação de UBV, ação de pente fino com agentes de combate de endemias e ampliação das ações de cobertura vacinal.
Para dar agilidade à vacinação e ampliar a cobertura, a Prefeitura de Belo Horizonte abriu cinco postos extras. O último deles começou a funcionar na terça-feira, na UPA Centro-Sul, na Rua Domingos Vieira, 484, no Bairro Santa Efigênia.
Ainda de acordo com SMSA, neste ano, mais de 515 mil pessoas já tomaram o imunizante contra a febre amarela na capital, o que corresponde a aproximadamente 80% da população adulta. Já a cobertura da população até 4 anos é de 98%.
Em Minas, já foram notificados 1.090 casos de febre amarela neste ano, 310 dos quais confirmados e 57 descartados. Foram notificadas 191 mortes e confirmadas 110, segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde divulgado na terça-feira. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde, nos oito estados brasileiros que registraram casos neste ano, as notificações somam 1.558, das quais 424 foram confirmadas, 201 descartadas e 933 seguem em investigação. O total de óbitos notificados chega a 229, dos quais 137 confirmados e 10 descartados. O índice de letalidade é de 32,31% no país..