Ricardo foi preso preventivamente em 2003, mas desde agosto de 2007 estava na cidade de Queluz, um distrito da capital Lisboa, quando deixou o Brasil utilizando documentos falsos, por conseguir junto à justiça o direito de responder o processo em liberdade.
Em meados do mês de outubro de 2009, Leonel foi julgado e condenado pela Comarca de Diamantina a cumprir 20 anos de reclusão. Depois do veredito, a justiça brasileira entregou o nome de Ricardo à lista de foragidos internacionais da Interpol.
Segundo a PF, o homem foi encontrado em terra lusitana depois de um longo período de investigações entre a Interpol, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Diamantina e da Polícia Judiciária. Ricardo estava preso desde o fim de 2016, pelos órgãos locais, e foi extraditado da cidade de Queluz onde vivia com a esposa – portuguesa -, e a filha, natural do distrito. Lima também trabalhava como operário em uma indústria açucareira.
A Polícia Federal informa que o homem passará por exame de corpo de delito e será encaminhado ao Presídio Regional de Diamantina.